Georgeo cobra esclarecimentos sobre pregão realizado pelo TCE

Publiciado em 26/09/2017 as 16:44

O deputado estadual Georgeo Passos (PTC) usou o pequeno expediente da sessão plenária desta terça-feira, 26, para falar sobre o pregão eletrônico nº 26/2017 do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe para a contratação de empresa especializada na prestação de serviços continuados de apoio administrativo e operacional, que pode resultar na contratação de até 290 pessoas. O parlamentar se mostrou preocupado com a polêmica em torno do processo.

Segundo informações da coluna do jornalista Cláudio Nunes desta terça-feira, a empresa que possui contrato com o TCE atualmente, saiu derrotada do certame e estaria tentando anular o procedimento licitatório. Segundo informações, mais de 50 empresas participaram da licitação. As empresas que apresentaram as melhores propostas para os três lotes do Pregão, se contratadas, gerarão uma economia de mais de R$ 5 milhões ao ano para o TCE, quando comparado com os valores atuais.

Para Georgeo, se o pregão for anulado, será uma decisão negativa por parte da Corte de Contas. “O processo aconteceu de maneira lícita e irá representar uma economia significativa para os cofres do Tribunal de Contas. Contudo, a empresa atual, mesmo custando mais, quer continuar com seu contrato. Esperamos que haja bom senso e que a licitação seja concluída e respeitada”, comentou o deputado.

Ainda em sua fala, Georgeo disse que chamou a sua atenção o fato do Tribuna de Justiça de Sergipe possuir contrato para atender as necessidades de todo Poder Judiciário no Estado de Sergipe. Porém, este contrato é cerca de R$ 3 milhões mais barato do que o mantido atualmente com o TCE.

“É estranho que se tenha valores tão diferentes para o mesmo serviço. Além disso, o contrato com o Tribunal de Justiça fornece 22 empregados a mais que o contrato com o Tribunal de Contas e cobre todo o Estado. Por que essa discrepância? A WS tem contrato anual com o TCE de mais de R$ 17 milhões, já no pregão mencionado a proposta da mesma foi de R$ 14 milhões, sendo que a melhor proposta ficou na casa dos R$ 11 milhões e 800 mil reais. Será que esta economia não seria importante neste momento? Logo, são necessários os esclarecimentos devidos, pois o TCE precisa dar o exemplo”, finalizou Georgeo.