São João deve movimentar mais de R$ 150 milhões em SE

Impacto econômico é resultante do turismo, fomento a atividades culturais e prestação de serviços

Publiciado em 20/06/2025 as 11:58

Os festejos juninos representam um dos períodos que mais movimentam a economia em todo o Brasil: de acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), o São João deve gerar uma arrecadação de R$ 7,4 bilhões no mês de junho, com base no crescimento de consumo sazonal dos brasileiros. Em Sergipe, a movimentação deve superar os R$ 150 milhões, conforme dados da Fecomércio. O impacto econômico é resultante do turismo, do fomento a atividades culturais e da prestação de serviços temporários de pequeno porte, como a comercialização de alimentos e trajes típicos. Esses pequenos negócios juninos são representados principalmente por micro e pequenos empreendedores (MPEs).

De acordo com José Carlos Almeida, consultor de negócios, os pequenos empreendimentos são fundamentais para a movimentação econômica do período, mas melhores condições de negócios - como acesso facilitado ao crédito e juros mais acessíveis - ainda são necessárias para impulsionar a atividade dos MPEs. Somente em Sergipe, o Sicredi, uma das instituições financeiras que atuam no estado, destinou R$ 6 milhões para micro e pequenos empreendedores neste ano. “Os MPEs representam cerca de 99% das empresas do país, contribuem com cerca de 30% do PIB e são responsáveis por cerca de 55% dos empregos formais no Brasil. Daí a importância desse empreendedor ter acesso a soluções financeiras para montar seu negócio”, explica José Carlos.

“Eles impulsionam o crescimento econômico e promovem o desenvolvimento regional, ganhando especial relevância nos meses de festas populares de grande alcance, como o São João”, acrescenta o consultor. O acesso a serviços financeiros para além de linhas de crédito é fundamental para o fomento a micro e pequenos empreendedores. “Esse tipo de empreendedor precisa de soluções que lhe garantam segurança, linhas de financiamento, capital de giro e crédito rotativo”, diz o especialista.

 

Fonte: Jornal da Cidade