Sergipe reduz desigualdade salarial e sobe 12 posições de ranking, diz Rais

Estado registra queda histórica na desigualdade de renda e supera média nacional

Publiciado em 14/04/2025 as 05:39

Uma pesquisa divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego no final de março mostrou que Sergipe apresenta avanços significativos na redução das desigualdades de renda.

De acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), em dois anos, o estado saiu da 23ª para a 11ª posição no ranking nacional do Índice de Gini, dado que aponta os estados com distribuição de renda mais equitativa no país.

Em 2022, o estado ocupava a 23ª posição no ranking nacional do Índice de Gini, com um valor de 0,455. Já em 2023, o índice caiu para 0,355, elevando o estado para a 13ª colocação. No ano passado, de acordo com a pesquisa mais recente, Sergipe alcançou um Índice de Gini de 0,348 — uma redução de 2% em relação ao ano anterior — e subiu para a 11ª posição no ranking nacional.

Relação Anual de Informações Sociais

O índice de Gini é uma medida de desigualdade que varia de 0 (perfeita igualdade) a 1 (desigualdade máxima). No contexto da Rais, que é uma base de dados do governo brasileiro sobre vínculos empregatícios formais, o índice de Gini é usado para medir a desigualdade salarial entre os trabalhadores registrados.

Remuneração média
Ainda segundo a Rais, a remuneração real média do sergipano ficou em R$ 2.583,43. O resultado positivo é puxado pelo setor da Indústria, que apresentou salário médio de R$ 3.117,45, e pelo setor de serviços, que abriga a maior parte dos trabalhadores sergipanos e apresentou remuneração média de R$ 2.650,26

 

 

Fonte: A8SE