Trabalhadores da Proteção Básica avaliam planejamento como ponto alto da atual gestão

Publiciado em 26/01/2018 as 08:30

“Esta relação mais próxima com a gerência é o que mais me entusiasma”. Foi com foco nesta afirmação da educadora social do Cras Maria José, Andressa Melo, que a Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju realizou na manhã desta sexta-feira, 26, o primeiro encontro do ano com trabalhadores do 2º, 3º, 4º e 5º distritos da Proteção Básica. A reunião, que já vem sendo realizada mensalmente desde os momentos iniciais da atual administração, teve como objetivo um planejamento lúdico-participativo, onde foram realizadas trocas de experiências e estreitado laços, tendo em vista novas perspectivas para ações desenvolvidas nos equipamentos.

“Este é um espaço onde educadores sociais, coordenadores e técnicos de referência avaliam as atividades que aconteceram no mês anterior e trazem sugestões de ações a serem trabalhadas no mês seguinte. Este é um lugar de construção e troca. Fazendo uma avaliação e olhando um pouco para trás, nós já avançamos muito na questão metodológica das abordagens aos usuários. Quando chegamos à Prefeitura, muitos destes profissionais relataram que, por estarem há muito tempo no serviço, as ideias acabavam se repetindo. Agora o nosso desafio é melhorar nossas questões estruturais”, relatou a gerente do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Assistência de Aracaju, Andreia Gama.

Funcionária da casa, a educadora social, Andressa Melo, afirma ter bagagem o suficiente para poder analisar as diferenças de uma gestão para outra. “Quem entrou no último concurso, há 6 ou 7 anos, já passou por várias dificuldades. Eu acredito que está havendo um esforço para mudar várias coisas que não eram boas nem para o serviço, nem para o servidor e nem para a comunidade. Isso reflete na auto estima do servidor, pois quando vemos que as coisas estão caminhando, mesmo com dificuldade, pensamos em um rumo melhor. Está havendo uma transformação e eu acredito nela.” avaliou Andressa.

Opinião ratificada pela psicóloga do Cras Enedina Bonfim, Vanessa Côrtes. “O que mais me anima é ver que nestes encontros somos guiados dentro de um calendário específico de datas comemorativas e não trabalhamos de forma solta, cada Cras fazendo isolado as suas temáticas. Juntos podemos construir alinhados e quem está na ponta do atendimento tem se aproximado mais de quem tem a voz de comando dentro da secretaria. Quando trabalhávamos distantes, além da desmotivação que sentíamos, ainda não tínhamos respaldo ou apoio técnico. Esse ano é notória mudança para melhor”, afirmou.