Reorganizar a casa, atender os anseios da população e, desta forma, fazer a cidade se desenvolver. Desafios enfrentados diariamente pela gestão do prefeito Edvaldo Nogueira, desde o início do ano. Para cumprir essas metas, entre outras ações, a administração precisa retomar uma série de obras que foram viabilizadas pelo gestor durante o seu mandato anterior, mas que ficaram paradas na administração passada.

A operação de crédito no valor de R$ 50 milhões já foi autorizada pela Caixa Econômica Federal e aguarda, apenas, a aprovação por parte da Câmara de Vereadores de Aracaju para que o recurso fique disponível. "Essa verba irá viabilizar a contra partida de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), algumas delas iniciadas ainda em 2010, com recursos depositados nas contas da Caixa, mas sem conclusão pelo governo anterior", informa o secretário da Fazenda de Aracaju, Jeferson Passos.

Com esses R$ 50 milhões, será possível realizar um elenco de aproximadamente R$ 300 mi em obras, já que o restante do valor foi viabilizado pelo prefeito Edvaldo ainda em seu último mandato. "São ações impactantes, relevantes, que vão modificar a vida da população, em especial dos mais carentes", reforça o gestor. Entre as intervenções, haverá o investimento de cerca de R$ 20 milhões no Bairro Santa Maria, para conclusão de obras de habitação, drenagem, pavimentação , saneamento integrado, rede coletora de esgoto, entre outros.

"Somente no Loteamento Marivan, já foram aplicados cerca de R$ 10 milhões, faltando R$ 5 mi para conclusão. Inclusive, esse valor já executado terá de ser devolvido ao Governo Federal se a obra não for terminada", alerta Jeferson Passos. O bairro Pantanal deve receber R$ 1,5 milhão para execução de saneamento integrado, rede de distribuição coletora e estação elevatória de esgoto.

"Outro projeto de destaque é o Pró-transporte, que inclui as obras da Avenida Euclides Figueiredo. Um contrato do ano de 2012, no valor de R$ 113 milhões, que precisa de mais R$ 12 mi para concluir. Esses investimentos atingem, também, as avenidas Beira-Mar e Augusto Franco e o Bairro Jardins, com quatro corredores de ônibus, central de inteligência de trânsito, entre outros detalhes", informa o secretário. Regiões como o Coqueiral, Lamarão e Nova Liberdade, este último com recursos de R$ 2 milhões para conclusão das obras, também serão atingidos.

Corrente de benefícios

Além da melhoria na infraestrutura desses locais e, por consequência, nas condições de vida da população, a aplicação desse recurso irá gerar outro importante benefício: emprego e renda. Estudos da Fundação Getúlio Vargas, que mostram a cadeia produtiva da construção civil indicam que para cada R$ 1 milhão aplicado em obras desta natureza, são gerados dez empregos diretos no setor e mais oito indiretos em atividades complementares, como, por exemplo, no comércio específico desta área.

"Então você gera na realidade 22 novos empregos a cada milhão investido; com as obras em Aracaju, serão gerados cerca de seis mil empregos nos próximos anos", contabiliza Jeferson Passos. O estudo também mostra que a cada R$ 1 mil investido em obras, R$ 464 reais são transformados em renda, com pagamentos de salários a autônomos e prestadores de serviço.

"Ou seja, do montante de R$ 300 milhões aplicados na capital, aproximadamente R$ 140 milhões irão se transformar em salários", complementa. Sem falar que com a realização das obras, o próprio município arrecada tributos, já que as empresas que executam o serviço contribuem com o ISS. "Do valor total, R$ 15 mi retornarão aos cofres públicos municipais como forma de tributo. Além disso, há a geração do ICMS", acrescenta.

Uma operação de crédito que envolve muito mais que a execução de obras essenciais. Ela é extremamente benéfica para a população que mora nos bairros contemplados, para os aracajuanos em geral, pois gera emprego e renda, e para o próprio desenvolvimento da cidade. "Quem é contra a realização dessas obras é contra que as pessoas tenham emprego, salários e melhores condições de vida. Quem é contra essa operação é contra que Aracaju se desenvolva e cresça”, conclui Jeferson Passos