Prodetur: projeto Orla Sul vai melhorar praias de Aracaju

Publiciado em 29/06/2017 as 04:41

O consórcio vencedor para elaboração do projeto de implantação de nova Orla em Aracaju apresentou, nesta quarta-feira, ao governador Jackson Barreto, uma proposta preliminar do Projeto Orla Sul. O objetivo foi discutir e fazer possíveis ajustes para a reforma de 16,5 km de orla da antiga rodovia Sarney.

O orçamento de R$ 30 milhões vem do Prodetur e será empregado na recuperação e construção dos calçadões, aquisição de equipamentos, criação de novos pontos de lazer e turismo. O projeto tem sido acompanhado pelo Ministério Público Federal, através da promotora do MPF, Lívia Tinoco.

“A reunião de hoje foi muito importante para que pudéssemos ajustar o projeto, resolver possíveis problemas que precisam de ações do Executivo. Agora, o Governo está pedindo agilidade na definição da licitação para construção. Nós queremos inaugurar, pelo menos, duas etapas até o inicio do próximo ano”, disse o governador.

O projeto preliminar foi apresentado pela arquiteta Clarice de Almeida, e acompanhada com interesse pelos presentes, entre eles, o secretário de Turismo, Fábio Henrique, secretário de infraestrutura Valmor Barbosa e o secretário de Comunicação, Sales Neto.

Etapas

O projeto é dividido em quatro etapas, começando pela área em frente ao antigo Hotel Parque dos Coqueiros, seguindo até o final da Orla, conhecida como o “viral”. Segundo a arquiteta, Clarice de Almeida, o projeto objetiva melhorar a urbanização e trazer mais beleza a orla, sem agredir o meio ambiente. Calçadões e piers suspensos foram algumas alternativas apresentadas.

A segunda etapa passa pelos bares da Aruana e segue pela terceira etapa, que é dividida em vários trechos, a partir dos bares e restaurantes em frente a AABB terminando logo depois do Cemitério dos Naufrágos. A quarta e última etapa, segue até o final da rodovia. “Nós nos preocupamos também em dar identidade à essas etapas da orla, que hoje em dia são identificadas, em geral, por nomes de bares”, explica a arquiteta.

“A proposta é , assim como outras orlas do Brasil, a exemplo do Rio de Janeiro, que sejam identificadas pelos postos de salva-vidas suspensos ou por números”, completa.