Prefeitura garante tratamento humanizado aos pacientes do Hospital de Campanha

Publiciado em 29/06/2020 as 14:15
Por ser um hospital de referência para casos suspeitos e confirmados de covid-19, o Hospital de Campanha (HCamp) Cleovansóstenes Pereira Aguiar recebe pacientes que precisam ficar isolados, sem contato com familiares ou amigos, o que requer um atendimento também diferenciado, mais sensível e humano.
 
Esse tipo de atendimento já foi ofertado a mais de 115 pacientes, cidadãos aracajuanos como o balconista José Edvaldo Jesus dos Santos, 41 anos, que recebeu alta da unidade há cerca de 20 dias, depois de ingressar na rede de saúde municipal pelo Hospital Fernando Franco. “Comecei a ter alguns sintomas e fui até o Hospital Municipal, passei a noite lá e fui transferido para o Hospital de Campanha”, conta.
 
No HCamp, ele diz que recebeu um atendimento diferente de tudo que já viu. “O atendimento dos auxiliares, enfermeiras, fisioterapeuta e assistentes sociais foi excelente. Eles tinham uma dinâmica para conversar com a gente, sempre procurando entender as coisas que a gente falava, as dores, os sintomas. O que posso dizer é que foi mil maravilhas, apesar de tudo”, afirma José Edvaldo.
 
Ele diz que ficou muito debilitado, por não conseguir se alimentar direito nos primeiros dias após ser infectado pelo novo coronavírus. “E a equipe sempre atenciosa, sempre incentivando, então o atendimento que recebi foi 100% determinante para minha recuperação”, assegura. “Todos desempenham seu papel da melhor forma: não demonstram que estão ali só por ser o trabalho, mas também por amor”, completa.
 
Para que o HCamp pudesse ser estruturado e, também para qualificar o atendimento prestado, até o momento já foram investidos cerca de R$27 milhões na unidade, recursos que contemplam desde a estruturação do hospital, passando pela contratação de profissionais, até insumos, medicamentos, acessórios e equipamentos de proteção individual. 
 
O aposentado José Lino dos Santos também foi transferido para o HCamp após ter passado pelo Hospital Nestor Piva, em Aracaju, onde testou positivo para a covid-19, e pelo Hospital José Franco, em Nossa Senhora do Socorro. Ficou na unidade temporária da rede municipal de Aracaju por seis dias.
 
“Foi excelente. Inclusive, se tivesse ido direto para lá, teria sido melhor, porque tem muitos profissionais e um atendimento diferenciado. Eles foram muito importantes para a minha recuperação, com todo aquele cuidado e especialistas”, argumenta José Lino.
 
A rotina, longe da família, não era fácil, claro. Mas o aposentado não tem dúvidas de que o atendimento humanizado fez a diferença. “Fui muito bem atendido, comia na hora certa, os médicos estavam sempre lá com a gente, perguntando como estávamos. Não tenho do que reclamar, mesmo tendo sido um momento difícil. Os primeiros atendimentos que recebi foram bons e importantes, mas o Hospital de Campanha é um lugar bem mais tranquilo e organizado”, garante.
 
Já Patrícia Alves, 37 anos, autônoma, chegou ao HCamp ainda como suspeita de covid-19. Fez o teste e recebeu a confirmação positiva já no hospital, onde permaneceu internada por cinco dias. “Eram muitos medicamentos, porque eu cheguei muito debilitada. Mas a toda hora um profissional falar com a gente, nos monitorando”, lembra.
 
“O médico também vinha sempre, e com atendimento humano. Eles não nos tratavam de forma diferente por causa da doença. Teve dias em que precisei ser carregada no colo e eles me carregavam. Dão muito suporte a todos, sempre com um cuidado especial”, assegura. 
 
Patrícia saiu do HCamp no dia 7 de junho, manteve o isolamento em casa e, hoje, só agradece aos profissionais. “Se pudesse abraçar, eu abraçava todos que trabalham lá, do servente ao médico”, ressalta.
 
O HCamp conta com médicos, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, farmacêuticos, técnicos de apoio de rede, enfermeiros, técnicos de Enfermagem, técnicos de Laboratório e técnicos de Radiologia.  
 
 
 
Da AAN