Secretaria de Saúde de Aracaju explica prioridade do Hospital de Campanha
A Prefeitura de Aracaju vem executando ações de enfrentamento à covid-19 baseadas nas orientações de órgãos como o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Exemplo disso é a montagem do Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar, que atende aos critérios definidos pelo MS.
De acordo com o Ministério, essas unidades provisórias devem ser montadas para atender a pacientes com sintomas respiratórios de baixa e média complexidade, funcionando como retaguarda clínica para unidades hospitalares permanentes que possuam Unidade de Terapia Intensiva (UTI), casos que, na pactuação com o Estado, ficaram sob a responsabilidade do município.
“Todo o processo, desde a concepção ao funcionamento, seguiu as orientações dos órgãos responsáveis, cujo entendimento é de que essas unidades temporárias sirvam de retaguarda e recebam casos de baixa e média complexidade. O Estado ficou responsável pelos leitos de UTI, enquanto o município recebe os casos de baixa e média complexidade. E nós estamos sempre em diálogo para desburocratizar e melhorar esse fluxo”, destaca a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.
Em relação às críticas à unidade provisória, Waneska ressalta que são completamente infundadas e que demonstram total falta conhecimento. “Nós estamos fazendo exatamente o que ficamos responsáveis por fazer, que é atender a esses casos, enquanto o Estado atende aos de alta complexidade. O hospital de campanha de Aracaju foi planejado pela Prefeitura para fazer exatamente o que precisar ser feito: atender a maior demanda e encaminhar os pacientes mais graves para atendimentos em unidades de terapia intensiva”, reforça a secretária.
O próprio MS, por exemplo, orienta que haja um percentual de leitos com respiradores a depender da capacidade da unidade, para casos em que esses pacientes tenham o caso agravado. Seguindo a determinação, o Hospital de Campanha de Aracaju disponibiliza 12 leitos com respiradores, percentual maior do que o Ministério da Saúde recomenda. “O município, inclusive, está fazendo a compra de mais cinco respiradores para ampliar essa capacidade de retaguarda e de assistência a esses casos”, ressalta Waneska.
Para além das orientações, o próprio contexto apresentando pela covid-19 baseou a tomada de decisões. “Analisando o quadro da doença desde o início, percebemos que 80% dos casos têm sintomas que demandam exatamente leitos de baixa a média complexidade, enquanto apenas 5% dos casos requerem UTI. Então, o planejamento foi que nós disponibilizássemos mais leitos para acolher esses pacientes”, explica Waneska.
Além disso, a capital reúne um número significativo de pessoas dependentes do SUS, com baixa renda, em vulnerabilidade social e comorbidades pré-existentes. “Isso significa que, caso fossem contaminadas, essas pessoas precisariam de internação e sobrecarregariam os hospitais municipais, que são de pequeno porte”, esclarece Waneska.
Da AAN
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