SES alerta para nova vacinação contra sarampo em bebês

Publiciado em 22/08/2019 as 15:18

Durante coletiva de imprensa concedida na manhã desta quarta-feira, 21, a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Mércia Feitosa, anunciou que toda criança com idade entre seis e onze meses de vida poderá ser vacinada contra o sarampo. Até esta segunda-feira, 19, valia a determinação anterior do Ministério da Saúde (MS), que liberava a vacina para crianças nesta faixa etária apenas em casos de deslocamento para áreas de risco, ou seja, os estados de São Paulo, Rio de janeiro e Pará.

“Na segunda-feira à tarde, o Ministério da Saúde reuniu todos os Estados em videoconferência e nos comunicou da nova regra de vacinação para as crianças menores de um ano, entendendo que elas são vulneráveis à doença e que é necessário imunizá-las também”, explicou Mércia Feitosa, acrescentando que a nova determinação já foi comunicada aos municípios.

Uma nota técnica também foi passada aos 75 municípios, onde a Secretaria de Estado da Saúde orienta sobre a conduta que deve ser adota em casos suspeitos de sarampo, observando a necessidade da comunicação imediata do caso ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS) e à própria SES; notificação em até 24 horas do caso suspeito; realização do bloqueio vacinal e coleta de amostras para exame de confirmação pelo Laboratório Central (Lacen).

Na nota, a SES orienta sobre as medidas de controle a serem realizadas no território, a exemplo da avaliação da cobertura vacinal em crianças de 1 ano, seguida de buscativa diante de índice abaixo do preconizado (95%); intensificação da vacinação da população não vacinada; e imunização dos profissionais da saúde independente da idade, com duas doses da vacina.

Feitosa apresentou os números do sarampo em Sergipe neste ano: 15 casos notificados, sendo dois confirmados, nove descartados e quatro em investigação. “O atual cenário do sarampo confirma a presença do vírus em nosso território, e reforça a necessidade de esforços no sentido da vigilância epidemiológica ativa”, concluiu a diretora.

Da ASN