A Secretaria de Estado de Saúde (SES) participa nesta terça-feira (20), da oficina de planejamento para elaboração do Plano Primeira Infância Sergipe, uma ação do governo do Estado, com a participação de facilitadores da Fundação Abrinq. O evento acontece a partir das 8 horas, no auditório da Fundação Estadual de Saúde (Funesa, e contará com as equipes técnicas envolvidas com a infância das Diretorias de Atenção Integral à Saúde (Dais) e vigilância em Saúde (DVS), além de efetivos das Secretarias da Assistência Social e da Educação.

De acordo com informações da coordenadora da Rede Materno-Infantil da SES, Helga Muller, a primeira infância tem um profundo diálogo com a Saúde, já que envolve a criança desde a gestação ao sexto ano de vida. “Vamos contribuir levando à oficina todo o nosso referencial em saúde, ações e estratégias para que possamos dialogar com as demais áreas e estabelecer um plano integral e integrado para a primeira infância”, enfatizou a coordenadora.

Para a oficina de planejamento a SES vai levar os sete eixos estratégicos que compõem a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança que são: atenção humanizada e qualificação à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-nascido; aleitamento materno e alimentação complementar saudável; promoção e o acompanhamento do desenvolvimento integral; atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas; atenção integral à criança em situação e violências; atenção à saúde de criança com deficiência; e vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança destaca que os eixos têm por finalidade orientar e qualificar as ações e os serviços de saúde da criança no território nacional, considerando os determinantes sociais e condicionantes para garantir o direito à vida e à saúde, visando à efetivação de medidas que permitam o nascimento e o pleno desenvolvimento na infância, de forma saudável e harmoniosa, bem como a redução das vulnerabilidades e dos riscos para o adoecimento e outros agravos, a prevenção das doenças crônicas na vida adulta e da morte prematura de crianças.

“Temos muitas ações desenvolvidas nos territórios, mas precisamos dialogar com as outras políticas, de assistência, de educação, dando uma linha ao cuidado, com um apoiando o outro em benéfico das nossas crianças. A ideia da elaboração do plano é excelente porque juntos, podemos potencializar os esforços do governo para garantir à criança aquilo que ela tem direito, como nascer, crescer e se desenvolver integralmente”, assinalou Helga Muller.

Da ASN