Em Aracaju, prontuário eletrônico aumenta em 115% número de consultas e marcação de exames

Publiciado em 16/08/2019 as 10:57
Com a implantação do prontuário eletrônico em todas as 45 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em outros equipamentos da Rede, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), registrou um aumento de 115% no número de consultas e marcação de exames. O dado é um comparativo dos meses de maio e junho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.  
 
Para a secretária da saúde, Waneska Barboza, o novo sistema possibilita à gestão monitorar e acompanhar melhor os dados da Rede de Atenção Básica. “O prontuário permite que a Secretaria Municipal da Saúde analise o tempo de atendimento, tempo de espera na recepção e tipo de procedimento solicitado na unidade. São informações que podem ajudar a corrigir eventuais falhas e, com isso, oferecer um serviço ainda melhor à população”, afirmou. 
 
Outro ponto positivo do prontuário é o fato de as informações dos pacientes estarem registradas no sistema. Com isso, os profissionais de quaisquer unidades da rede municipal de Saúde têm acesso aos dados de atendimentos realizados, com exames detalhados, tratamentos ou medicações disponibilizadas, além de destacar possíveis pontos de acompanhamento e atenção.  “Todas as informações do usuário ficam salvas no prontuário eletrônico. Essa integração faz com o que o médico tenha uma segurança maior no diagnóstico e tratamento”, ressaltou ainda a secretária. 
 
Insumos 
 
A implantação total do sistema também possibilitou um melhor abastecimento, com relação aos insumos dispensados nas unidades. “O gasto com insumos é praticamente o mesmo, porém o percentual de abastecimento da rede é maior, mostrando que hoje, a gestão consegue gastar melhor, com quem efetivamente precisa. Antes, tinha um gasto alto com uma dispensação menor de medicamentos”, explicou Waneska Barboza. 
 
Financiamento
 
Com o novo sistema, a Prefeitura de Aracaju ainda assegura a efetividade nos atendimentos e procedimentos, garantindo assim o financiamento de recursos oriundos do Governo Federal. “Existe uma tendência, em discussão, de que o financiamento do Ministério da Saúde seja vinculado à produção. Isso significa que o município que comprova a prestação do serviço, garantirá a manutenção do financiamento. A cidade que não conseguir, pode ter a perda do recurso. Hoje, a gente consegue registrar efetivamente o número de procedimentos feitos na Atenção Básica”, destacou.
 
Da AAN