Até o final do mês, Hospital de Socorro começa a realizar cirurgias ortopédicas de mão
O Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro será a referência em cirurgias eletivas ortopédicas de mão a partir do final deste mês, quando os procedimentos começarão a ser realizados naquela unidade hospitalar, atendendo a uma solicitação do superintendente do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) Darcy Tavares. O objetivo da iniciativa é o de reduzir a carga de cirurgias no maior hospital público do Estado de Sergipe.
“Tão logo assumi a superintendência, o Darcy me chamou para uma reunião, trazendo a ideia de fazer uma parceria por conta do grande volume de cirurgias ortopédicas que o Huse recebia. E, como as de mão são de caráter eletivo em sua maioria, ele solicitou que nós levássemos essas cirurgias para o hospital de Socorro, como ocorreu em oportunidades anteriores, para assim reduzir o congestionamento e a superlotação do Huse”, relatou o superintendente do Hospital de Nossa Senhora do Socorro, Oldegar Alves Júnior
Para viabilizar a parceria foi necessária a realização de obras de adaptação do centro cirúrgico. Na verdade foram feitos alguns ajustes. Isso porque, o centro cirúrgico era destinado a partos. “Fizemos adaptações sem envolver muitos gastos, apenas adaptações para não misturar cirurgias ortopédicas com obstétricas”, explicou o superintendente.
Segundo ele, as obras da reforma do centro cirúrgico estão bem adiantadas e tudo indica que estará concluída até o final do mês. Tão logo o centro cirúrgico esteja pronto as cirurgiões começarão imediatamente. Oldegar Júnior adiantou que as equipes estão sendo montadas e os insumos adquiridos. Serão então realizadas 25 cirurgias de mão por semana, o equivalente a 100 por mês.
O superintendente acrescentou que as cirurgias serão reguladas todas pelo Sigau ou seja, a unidade hospitalar receberá a relação de pacientes da Central de Regulação, montará o mapa cirúrgico e iniciará os procedimentos.
Serviços
O Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro é porta aberta para o atendimento clínico, obstétrico e pediátrico, neste último caso. “No caso das crianças não fazemos internamento, mas viabilizamos a assistência, através da Central de Regulação, no hospital de referência que é o Huse”, disse.
No Hospital de Socorro o atendimento clínico bate recorde: 9.600 ao mês. “Quando nós assumimos a unidade, a média era de 7. 500 atendimentos. Observa-se que o potencial de resolutividade aumentou. Isso é resultado do trabalho conjunto da secretaria, da equipe gestora que forma o hospital e o próprio apoio do governo. Nós estamos em uma crescente que vem promover uma maior estabilidade assistencial de urgência e emergência na região e, pelo conceito de rede, vem atender até pacientes de outras localidades”, concluiu.
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