Representantes da AMO propõem parceria com o HU
Representantes da Associação dos Amigos da Oncologia (AMO) estiveram nesta sexta-feira, 16, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), onde foram recebidos pela superintendente Angela Silva; pelo gerente administrativo, Edélzio Costa Júnior; pelo gerente de Atenção à Saúde, Marcos Albuquerque e pela chefe da Divisão da Gestão do Cuidado, Ana Paula Lemos.
A associação esteve no hospital para propor uma parceria relacionada à implantação de um projeto social voltado a pacientes oncológicos. A iniciativa, denominada Piloto de Navegação no HU-UFS, consiste no acompanhamento do acesso do paciente com câncer, desde o seu diagnóstico até o fim do tratamento.
De acordo com o assessor de comunicação da AMO, Jeimy Remir, a ideia é que dois profissionais não vinculados ao HU, preferencialmente assistentes sociais, sejam contratados pelo projeto para iniciar o trabalho de navegação e desvendar os labirintos do hospital, facilitando o acesso do paciente. “O objetivo é dar autonomia e independência aos pacientes, familiares e cuidadores no reconhecimento dos seus direitos e no acesso ao sistema de saúde”, afirmou.
Habilitação
Para a superintendente do HU, Angela Silva, o projeto é interessante, entretanto esbarra na falta de habilitação do HU pelo Ministério da Saúde para a cirurgia oncológica. “Na última quarta-feira [14 de junho] tivemos um encontro com a Associação Mulheres de Peito, que busca o aumento no número de realizações de cirurgias oncológicas em Sergipe. Hoje, recebemos a AMO, entretanto não podemos avançar enquanto o HU não tiver a habilitação necessária para esse tipo de cirurgia. Quero ressaltar que temos todo interesse em fechar parcerias com órgãos e associações que cuidem do paciente com câncer, mas enquanto o hospital não estiver habilitado, não será possível”, explicou a gestora.
Ela ressaltou ainda que, hoje, os procedimentos cirúrgicos de oncologia estão sendo feitos porque existe uma porcentagem autorizada pelo fato de o HU ser um hospital de ensino, ou seja, por ter finalidade acadêmica. No entanto, esse número de cirurgias deveria ser muito maior para atender às necessidades do Estado.
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