A Prefeitura de Lagarto, através da sua Secretaria de Assistência Social, vem distribuindo cestas básicas para as famílias carentes de alguns bairros da cidade como auxílio neste período de pandemia. Em uma dessas cestas foi constatado alguns produtos estragados como o feijão que além de apresentar má qualidade ainda tinha larvas dentro do saco lacrado. Vários produtos também estavam com a validade vencida colocando em risco à vida das pessoas.

Esse fato teve grande repercussão porque foi parar nas redes sociais e grupos de WhatsApp causando uma enorme indignação nas pessoas. Os produtos adquiridos pela Prefeitura deveriam ser de qualidade e diante desse fato levanta a desconfiança de que “é refugo e de qualidade duvidosa”, apesar de ter sido comprado e pago com recursos públicos. 

“Eu fico me perguntando o que a pessoa pensou quando realizou a compra desses produtos da cesta básica com alimentos estragados? O feijão parece aquele que justamente jogamos fora quando catamos, o arroz veio todo quebrado e com um sabor horrível de estragado. Faltou respeito pela gente, se era pra ajudar a gente a prefeita deveria ter cuidado e prestar atenção na qualidade desses produtos selecionados”, falou indignado o morador Valdson Fernandes dos Santos, um dos contemplados com a cesta básica estragada.

Outro motivo de indignação dos Lagartenses é o fato da prefeita, Hilda Ribeiro comprar os produtos da cesta básica em outros municípios, invés de investir na economia local, como recomendam os especialistas em economia, para que a roda da economia continua a girar em Lagarto. 

Esse pensamento é defendido pelo deputado estadual Ibrain Monteiro. “Lagarto não pode comprar produtos feitos ou vendidos em outros municípios, quando nossa gente tem muita capacidade de oferecer esses produtos. Estão tirando o dinheiro que deveria estar sendo investido aqui e ainda estão colocando em risco à saúde de nossa população isso é inadmissível. A roda da economia diz que o dinheiro gasto em nossa Lagarto fica em nossa cidade e nossa gente merece mais respeito e dignidade”, pontuou o deputado.

Da Ascom