Rogério cobra ações efetivas sobre o vazamento de óleo que contamina a costa nordestina

Publiciado em 15/10/2019 as 19:37

Durante a sessão no plenário do Senado Federal nesta terça (15), senadores de estados do Nordeste cobraram ações dos órgãos de proteção ambiental diante da mancha de óleo que polui o litoral nordestino.

O Senador Rogério Carvalho (PT/SE) falou sobre a situação em Sergipe, em que 17 praias foram atingidas.

“Quero dizer que o estado de Sergipe já recolheu 200 toneladas de óleo cru, ou seja, de petróleo, de óleo pesado, são 200 toneladas. E com um problema: ele não é contido pela boia, o que dificulta a contenção e a contaminação de nossas praias. ”, revela ele.


O vice-líder do PT no Senado reclama que a situação em vez de melhorar, se agrava:

“Nós já estamos com toda costa sergipana contaminada e para completar, além do óleo que foi derramado em alto mar, nós estamos recebendo agora barris da mesma natureza que também foi jogado ao mar, ninguém sabe. ”

A demora nas ações de controle da mancha de óleo que foi informada às autoridades ambientais no início do mês de setembro também foi motivo de críticas do Senador sergipano.

“A gravidade da situação é porque nós estamos com as nossas instituições de proteção e de fiscalização, absolutamente, desatentas ao que acontece no nosso território. ”, se queixa o parlamentar preocupado com a inspeção no litoral brasileiro.

E faz um pedido aos outros órgãos para garantir respostas sobre o desastre ambiental e a redução dos danos provocados.

“Fica aqui o nosso apelo, para que outros órgãos como a Aeronáutica, a Marinha, que se empenhem para que a gente possa ter uma explicação para a origem desse óleo e que toda essa região seja decretada emergência e que o governo federal ajude aos estados. ”

Ao finalizar o discurso, o Senador Rogério Carvalho esclarece como o estado de Sergipe tem reagido ao grave acidente.

“No estado de Sergipe, é o governo estadual e a Petrobras, através da empresa contratada para situações que envolvem a própria empresa, são eles que estão fazendo o trabalho de recolhimento. ”

Da Ascom