Senadora defende medidas urgentes para erradicar lixões e aterros

Publiciado em 21/05/2019 as 14:51

Preocupada com o impacto que os lixões e aterros sanitários geram ao meio ambiente, a senadora Maria do Carmo Alves (DEM) defendeu hoje (21) a necessidade de se adotar medidas visando conscientizar a todos da necessidade de exterminá-los o quanto antes. A ideia, salientou Maria, é discutir com os atores envolvidos no assunto alternativas que visem um destino ambientalmente correto aos resíduos sólidos.

Maria é autora de uma emenda ao Orçamento Geral da União (OGU) destinada ao Consócio Público de Resíduos Sólidos do Agreste Central, visando a construção de uma unidade de transbordo como alternativa para extirpar o problema. “Inicialmente, os lixões deveriam ter acabado em 2010, mas infelizmente, os gestores não conseguiram cumprir esse prazo. Agora, a previsão é que até 2021 os depósitos de lixo a céu aberto sejam todos eliminados”, disse, observando ser imprescindível erradicá-los.

Para a senadora sergipana, é preciso buscar alternativas menos nocivas ao meio ambiente e, consequentemente, à população. Ela recordou das inúmeras reuniões e inquietações expostas nas diversas conversas que tinha com o então superintendente do Consórcio Público de Resíduos Sólidos do Agreste Central, Caio Marcelo Valença, falecido meses atrás.

“Além do impacto ambiental que esses lixões provocam em virtude da poluição do solo, muitos desses resíduos são infectantes, acarretando sérios problemas de saúde pública, uma vez que comprometem, entre outras coisas, os recursos hídricos”, observou Maria. Ela ressaltou que os recursos propostos através da emenda vão possibilitar, além da construção da unidade de transferência dos resíduos sólidos que chegam dos municípios sergipanos, também.

Também, garantiu Maria, as verbas oportunizarão a construção de um galpão regional de triagem para que os catadores de lixo, já devidamente cadastrados e organizados em Cooperativa, possam trabalhar de forma mais segura e tranquila, sem prejuízos dos seus ganhos financeiros.

Da Ascom