Sou contra o foro privilegiado. Quem precisa de foro é bandido, afirma Henri Clay

Publiciado em 09/08/2018 as 08:52

Mais uma vez, o presidente licenciado da OAB/Sergipe e pré-candidato ao Senado pelo PPL, Henri Clay Andrade, se posiciona sobre temas considerados delicados para grande parte da classe política brasileira. Desta vez, o assunto foi o foro privilegiado.

"Eu sou contra o foro privilegiado. Quem precisa de foro é bandido. É quem vai cometer crime e precisa se proteger", disse Henri Clay em entrevista à Rádio Xodó FM, hoje (08/08).

O pré-candidato também criticou a postura dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). "O Supremo tem pecado em alguns momentos em querer legislar. Hoje, os ministros estão fazendo o papel de popstar, de discutir emenda à constituição. Isso não é papel de ministro. Ele tem que preservar a sua imparcialidade para julgar. Não pode se meter em debate de natureza política. Isso, deixe para quem tem a legitimidade das urnas", ressaltou o advogado.

MANDATO
Ele aproveitou para explanar como será o seu mandato, caso seja eleito senador por Sergipe. "Eu quero fazer um mandato aberto, participativo e popular. Eu quero me reunir para dialogar com as pessoas, participar dos projetos de governo do Estado. Acabar com essa coisa de que o Senado é lá no céu, longe de tudo".

E continuou: "A nossa ação, mais do que lero lero, sempre foi pautada na palavra, em dar resultados. É preciso coragem, não pode ter rabo preso. Se fosse para fazer igual, eu não deixaria 25 anos de advocacia. Se o Brasil começar a colocar o que está escrito na Constituição, esse Brasil muda e para melhor. Vamos para cima para denunciar, cobrar e propor", garantiu Henri Clay.

IMPORTÂNCIA DO VOTO
Por último, o pré-candidato conclamou a população sobre a importância de ir às urnas no dia 7 de outubro. "Sei que boa parte da população não quer ir votar. Eu quero dizer que essa atitude é um equívoco, um grande erro. É certo que todos nós estamos indignados, a esperança está quebrada nesse momento. Nós precisamos fazer uma separação muito clara de política e dos maus políticos. Nós temos é que mudar a política. Dar as costas a política é se render ao mal", finalizou Henri Clay.