Huse e maternidade podem ficar sem gases medicinais, adverte Maria Mendonça

Publiciado em 02/04/2018 as 18:19

A deputada Maria Mendonça (PP) expôs, nesta segunda-feira (2), a delicada situação dos sergipanos internados no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Na tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a parlamentar informou que a empresa fornecedora de gases medicinais decidiu suspender o serviço “por conta de uma dívida que se arrasta há cinco meses, colocando em risco a vida dos pacientes internados nas duas unidades de alta complexidade”.

O valor do débito não foi informado pela empresa, mas segundo Maria, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) tinha recebido um prazo, no começo de março, para quitar a dívida até o final do mês, o que não ocorreu. “O último abastecimento foi feito na quarta-feira passada e a partir de amanhã os equipamentos vão começar a ser retirados”, disse a parlamentar, ao lamentar o risco de desassistência para “os pacientes que estão na UTI, que vão precisar do centro cirúrgico, da UTI neonatal e também de oxigênio na enfermaria”.

Diante da “situação gravíssima”, cobrou Maria Mendonça, “o Governo precisa agir de forma imediata para sanar a pendência porque o acordo celebrado em novembro já foi descumprido”. Maria reiterou sua preocupação com os pacientes e disse ser “inaceitável” que aqueles que já estão debilitados por conta de uma enfermidade, sejam expostos à situação classificada por ela como desrespeitosa. “Nosso Estado, lastimavelmente, insiste em não priorizar as vidas”, repudiou a deputada, ao apelar à sensibilidade do governador Jackson Barreto e do secretário da Saúde, Almeida Lima, no sentido “de prover o pagamento para que essa negligência não se concretize”.