Eduardo Amorim lamenta não construção do hospital do câncer em Sergipe

Publiciado em 23/08/2017 as 04:41

O senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) ocupou a tribuna na terça-feira (22), para falar dos atrasos nas obras do Hospital do Câncer de Sergipe. “Ocupo este espaço para falar da precariedade na prevenção e tratamento contra esta doença. Lamentavelmente, o governo do Estado não demonstra nenhuma boa intenção com esse Hospital”, relatou o senador.

Eduardo classificou como “pirotecnia com a máquina pública” quando o governo anunciou a terraplanagem da Unidade em janeiro de 2014. “Como se viu, mais um estelionato eleitoral. Máquinas estavam apenas realizando uma terraplanagem e a construção foi usada exaustivamente como promessa de campanha para os anos seguintes”, disse.

Sobre o ano de 2015, o senador disse que a obra passou em branco ou “parada”. “Assistimos ao Tribunal de Contas da União realizar auditoria no processo licitatório e identificar estimativa de preços excessivos em relação ao mercado, e informando o fato à Caixa, ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Estado da Infraestrutura para correção durante a revisão do orçamento da obra”, explicou o parlamentar ao relatar sua luta desde 2011 adicionando emendas para essa obra.

Segundo o senador, entre os anos de 2011 e 2016, o Estado já perdeu mais de R$ 110 milhões por não começar a obra a tempo. “Mesmo assim, as justificativas para os problemas e atrasos na obra do centro de tratamento giram em torno de falta de dinheiro”, disse Eduardo. O senador explicou que, por meio do seu gabinete, já foi destinado mais de R$ 180 milhões. Ou seja, valor suficiente para construir dois hospitais.

Eduardo Amorim classificou como “estranha” a entrada do governo do Estado na imprensa para dizer que entende que a empresa vencedora da licitação não tem condições de concluir a obra de construção do hospital. “O governo informou que o consórcio não tem capacidade financeira de realizar uma obra dessa envergadura. Entretanto, o governador esquece de afirmar que já foram empenhados mais de R$ 32 milhões”, detalhou.

“Diante do eterno empurra-empurra de responsabilidades sobre quem está pagando e quem está recebendo, vai contribuindo para que os sergipanos desacreditem mais uma vez da capacidade e compromisso deste governo conseguir construir o Hospital do Câncer de Sergipe”, disse Amorim