Em tempo, a verdade foi restabelecida”, afirma senadora Maria do Carmo

Publiciado em 13/04/2017 as 07:44

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) lamentou a forma açodada com que o Jornal o Estado de São Paulo divulgou, ontem (11), a “informação” de que ela seria alvo de inquérito aberto pelo ministro Edson Fachin, por ter sido “citada” por delatores da Lava Jato como suposta “beneficiária” com recursos de caixa 2 da construtora Odebrecht.

“Graças a Deus, a verdade foi rapidamente restabelecida”, disse Maria, ressaltando que soube da notícia no final da tarde “e fiquei extremamente surpresa e muito aborrecida, mas com a minha consciência bastante tranquila, até porque quem me conhece sabe que não sou afeita a esquemas de corrupção e nem construí a minha vida pública agindo com ilicitude”.

A senadora já havia solicitado à sua assessoria jurídica para acessar as informações a esse respeito de modo a respaldar a sua manifestação pública. “Já na madrugada, vi no Jornal da Globo News, o equívoco do Estadão, replicado por vários veículos de Sergipe e do país, ser desfeito, ao informar que eu não aparecia na tal lista do ministro Fachin. De igual modo, fez o site da Revista Exame que publicou hoje um desmentido do próprio ministro dizendo que não autorizou qualquer tipo de investigação contra mim, bem como contra outros parlamentares.

Maria ressaltou a importância do papel da imprensa no processo democrático, mas lamentou a forma açodada que alguns agem, gerando prejuízo à imagem de cidadãos, sobretudo, quando se trata de pessoas públicas que, comumente, são jogadas numa vala comum. “Graças a Deus, a verdade aparece e, como sempre, posso continuar olhando nos olhos das pessoas com a mesma seriedade, convicção e tranquilidade”, destacou.

A senadora sergipana, que está em seu terceiro mandato, negou qualquer benefício ilícito para as suas campanhas eleitorais. “Tudo o que recebemos foi legal e devidamente declarado à Justiça Eleitoral”, disse, acrescentando que “como cidadã e pessoa pública, sempre estive e estarei à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessário”.