Maria cobra medidas de enfrentamento contra a seca que assola o NE

Publiciado em 07/12/2016 as 12:00

Ao se solidarizar com os nordestinos, em especial com os sertanejos eu sofrem as agruras provocadas pela grande estiagem, a senadora licenciada Maria do Carmo Alves (DEM) voltou a cobrar medidas enérgicas e urgentes para o enfrentamento à seca que, ao longo dos anos, tem feito vítimas e gerado um prejuízo de bilhões de reais, além de impor a morte de milhões de animais.

“Infelizmente, a previsão meteorológica não prevê chuvas e, enquanto isso, os a população brasileira, em particular a nordestina e sertaneja tem sido duramente castigada”, disse Maria, que é ribeirinha e assiste a degradação do rio São Francisco que há anos vem sendo degradado, sem que haja uma revitalização.

Para ela, é preciso adotar medidas que visem a garantia do enfrentamento, minimizando os efeitos danosos para humanos e animais. “No sertão, pequenos produtores que têm quatro ou cinco cabeças de gados estão sendo obrigados a vendê-las, a preço bem abaixo do mercado, porque não tem pastagem e nem água para alimentá-las. Isso é muito triste”, afirmou Maria que, há anos tem reclamado a falta de estrutura e de liberação de recursos para o combate à seca.

“Ações simples, como aberturas de poços e cisternas, são bem mais baratas e atendem a boa parte das demandas apresentadas pela população do semiárido nordestino”, afirmou, ressaltando que ser preciso ouvir as sugestões de quem está na ponta, enfrentando o problema para que as soluções sejam adotadas de forma mais eficientes e eficazes.

Para ela, as iniciativas pontuais, como a distribuição de cestas básicas e de água, através de carros-pipa são paliativas que, além de serem dispendiosas, não resolve a questão da seca. “É preciso adotar medidas preventivas e de enfrentamento ao problema”, advertiu Maria.

Desabastecimento – Maria destacou as dificuldades enfrentadas por toda a população, inclusive, de Aracaju que já sofre com o desabastecimento de água. “É preciso revitalizar o São Francisco e adotar iniciativas, constantes, que visem a construção de medidas que resolvam, de fato o problema. As ações emergenciais, atendem, em parte, apenas as necessidades momentâneas. É preciso assumir o compromisso de se fazer ações mais efetivas e que permitam aos sertanejos dias menos difíceis”, defendeu a senadora democrata.