Adema e Policia Civil resgatam 76 aves silvestres no interior do estado

Publiciado em 13/05/2020 as 16:37

Na terça-feira (12), a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e a Policia Civil apuraram denúncias de captura, criação e comércio irregular de pássaros silvestres no Povoado Samambaia, em Tobias Barreto. Na operação foi identificada a criação irregular de pássaros silvestres e resgatadas 76 aves.

No resgate, foram identificadas aves conhecidas popularmente como Papa-capim, Estevão, Azulão, Canário, Coleirinho, Cabeça, Viuvinho, Chorão e Rolinha Fogo-apagou. "Todas as aves resgatadas foram avaliadas e apenas duas delas não apresentavam aptas para soltura imediata. Elas foram encaminhadas para reabilitação, as demais foram soltas em área de reserva ambiental", explicou a médica veterinária da Adema, Camila Dantas. 

De acordo com o diretor-presidente da Adema, Gilvan Dias, a ação realizada no dia de ontem, reforça o compromisso do órgão ambiental de estar sempre apto a atender a população sergipana. “Apesar do atual momento em que estamos atravessando com a pandemia, dispomos diariamente de uma equipe plantonista para atender os chamados. A equipe também está em segurança, utilizando equipamentos de proteção individual de prevenção ao novo Coronavírus", ressalta o presidente. 

Plantão Adema

A Adema, responsável pela preservação da fauna e flora de Sergipe, informa que ao encontrar qualquer espécie de animal silvestre é necessário acionar a equipe especializada para fazer o resgate ou entrega voluntária, pelo telefone (79) 99191-5535.

Maltratar animais silvestres é crime, segundo a Lei 9605/1998 que criminaliza de maneira efetiva as condutas nocivas ao meio ambiente e deixa claro que é proibido apanhar, caçar, perseguir, matar e utilizar-se de qualquer tipo da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória sem a devida permissão, licença ou autorização das autoridades competentes. A Adema endossa o artigo 29, que trata dessas proibições e esclarece à população que ao encontrar qualquer tipo de animal silvestre não tente manuseá-los ou abatê-los, sendo prudente entrar em contato com a equipe do órgão ambiental estadual.

 

Da ASN