Eduardo Amorim cobra nomeação de concursados para diminuição da insegurança em Sergipe

Publiciado em 01/10/2017 as 04:28

Os números da violência no Brasil, apresentados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados na última segunda-feira (30), foram destacados, nesta terça-feira (31), pelo senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) no Plenário do Senado. "Os dados do estudo mostram que, a cada hora, sete pessoas são assassinadas no Brasil", disse o senador, que informou ainda "Sergipe, infelizmente, registrou o pior índice do estudo em 2016".

O menor estado da federação registrou, no ano passado, 64 mortes para cada 100 mil habitantes. Segundo o senador, 2017 registrou um número quase 20% superior ao do ano anterior e Aracaju, a maior taxa de assassinatos por 100 mil habitantes: 66,7. "Em apenas 24 horas, no último final de semana, o Instituto Médico Legal, registrou 11 mortes violentas, sendo nove delas por homicídio. Isso é inadmissível", informou Eduardo Amorim.

Dados divulgados pelo parlamentar mostram que foram 1.306 homicídios dolosos e 49 latrocínios em Sergipe. Além disso, sete policiais civis foram mortos em situação de confronto fora de serviço. Houve ainda 94 mortes decorrentes de intervenção policial e 541 estupros registrados. "O ano de 2016 registrou os piores índices de roubos de carros, com um aumento de 43,6% em relação a 2015", explicou o senador.

Defasagem

Segundo Eduardo Amorim, Sergipe tinha em 2016 o segundo menor efetivo policial militar do país com 5.019 servidores. "Fato é que temos uma grande defasagem, tanto nos efetivos da polícia militar, quanto civil, e a necessidade de que os concursados sejam nomeados é uma demanda antiga", disse, ao reafirmar que quando buscou o envio da Força Nacional de Segurança para o Estado foi bastante criticado pelo atual governador.

"O Anuário é uma ferramenta fundamental para a promoção da transparência e da prestação de contas na área da segurança pública, influenciando, dessa maneira, a melhoria da qualidade dos dados por parte dos gestores, contribuindo para a produção de conhecimento, para o incentivo à avaliação de políticas públicas", disse Eduardo