'A população precisa de resultado, somos eleitos para apresentar resultados positivos', afirma Belivaldo Chagas

Publiciado em 26/08/2019 as 11:47

Em entrevista aos jornalistas André Barros e Valéria Santana, na Nova Brasil FM, o governador do Estado, Belivaldo Chagas, comentou sobre o processo sobre a cassação de sua chapa, devido a atos realizados antes do processo eleitoral.

Surpreso com a decisão, Belivaldo esclareceu que o processo no qual teve sua chapa cassada por seis votos a um. "Essa cassação que estão tratando não está se dando por corrupção. Não estou sendo cassado por comprar votos, não cometi atos de improbidade administrativa", explicou Belivaldo. "Eu assumi para isso. Sabia que, três meses a frente, o Estado, por conta da legislação eleitoral, não poderia praticar diversos atos. É normal que eles sejam antecipados".

"A população precisa de resultado, somos eleitos para apresentar resultados positivos", ressaltou. "Eu tomei todos os cuidados possíveis, tanto que não há nenhuma acusação de uso da máquina por parte do Governador Belivaldo Chagas", justificou. Sobre o uso do Mão Amiga, Belivaldo argumenta que o programa foi lançado ainda no Governo de Marcelo Déda, o que não caracteriza em momento algum como eleitoreiro. "É uma coisa difícil de se compreender. O processo se iniciou, eu estava no gabinete trabalhando. Eu gosto de trabalhar, se te disser que não tomei um susto", afirmou Belivaldo, ressaltando a confiança no TRE e nas instâncias superiores, bem como a seriedade do pleno do Tribinal Regional Eleitoral.

AJUSTES NO GOVERNO

Sobre os ajustes no Governo, Belivaldo afirmou que pensa em ajustes o tempo todo. "Às vezes, vocês está numa determinada pasta que precisa de um pequeno aperto, você vai e ajusta. Quando há a necessidade de mudança de um assessor, um secretário ou seja lá o que for, se faz", afirmou, demonstrando satisfação com o secretariado. "Se não estivesse não estariam aí. Não existe ninguém 'imexível'. Ninguém é dono da cadeira [...] Sergipe não vai deixar de existir quando há a troca de um secreário ou de um governador", explicou.