'Nós teremos candidatura própria porque isso é o desejo da maioria da militância', afirma Rogério Carvalho

Publiciado em 22/07/2019 as 14:31

Durante entrevista aos jornalistas André Barros e Priscila Andrade concedida nesta segunda-feira, 22, o senador Rogério Carvalho (PT/SE) afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) deve mesmo lançar candidatura própria em Aracaju, como resposta ao desejo da grande maioria da militância.

“Nós teremos candidatura própria porque isso é o desejo da maioria da militância. Temos nomes como de Márcio Macedo, Eliane Aquino, mas isso será definido através de decisão do partido”, explicou Rogério Carvalho, que fez questão de recordar que Edvaldo Nogueira (PCdoB) foi eleito pelo PCdoB e PT, deixando claro que o prefeito é quem precisa decidir se quer continuar com a aliança.

“Edvaldo disse que se eu for candidato me apoiaria. Quando a aliança, depende dele, é ele que tem a caneta. Agora, é preciso entender que ninguém é candidato natural”, afirmou o senador. Para Rogério, o apoio do governador Belivaldo Chagas (PSD) à possível pré-candidatura de Edvaldo à reeleição não é um recado, mas "quando ao apoio do governador, esse é um direito dele, agora transferir voto, isso é outros quinhentos”, disse.

O senador falou ainda sobre as ações do governo federal, afirmando que “não dá para uma pessoa que tem o papel de unir o país, agir dessa forma preconceituosa como vem agindo. Além dos erros graves na política externa. Como os navios do Irã,que é o terceiro maior importador do Brasil, e eles não abastecem os navios por capricho”, disse, afirmando que “nós somos hj um país sem identidade, sem autonomia por causa do presidente Bolsonaro que se submete a todos as ordens cheias de capricho dos EUA”.

Sobre a reforma da previdência, o senador Rogério Carvalho disse que “se não mudar o texto da reforma da previdência, eu voto contra. Apesar desse texto apresentado pelo Congresso ser melhor que a proposta apresentada pelo governo, eu não aceito que 70% do custo dessa reforma sejam pagos pelos mais pobres”.

Rogério concluiu dizendo que “quando fiz o comparativo em relação à arrecadação do FPM e o dinheiro que circula nos municípios com o BPC e a aposentadoria rural, fui um dos primeiros a denunciar o desmonte econômico na sociedade que viria com a reforma da previdência. O povo não pode pagar essa conta”, afirmou.