Caos nas estradas sergipanas sem solução a curto prazo

Publiciado em 02/05/2019 as 16:14

As estradas federais que cortam o estado de Sergipe encontram-se em más condições e têm resultado em quebras de veículos e em diversos acidentes, muitos com vítimas fatais. A duplicação da BR 101, por exemplo, se arrasta desde o governo Fernando Henrique e tem prejudicado o deslocamento de pessoas, o transporte de cargas e o fluxo turístico. Essa situação já foi motivo de um discurso do deputado Federal Fábio Henrique (PDT/SE) na Câmara Federal e, na manhã de hoje (02), de uma visita ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes em Sergipe (DNIT/SE).

Na audiência com o superintendente do DNIT/SE, Gustavo De filippo, o deputado Fábio Henrique esteve acompanhado do superintendente da Polícia Rodoviária Federal – Inspetor Xavier, e do superintendente-adjunto da PRF – Inspetor Gabriel. “Fiquei muito preocupado com as informações que recebi. A primeira, é de que a política do Ministério da Infraestrutura é de não iniciar novas obras. Portanto, não serão iniciadas às duplicações da BR 101 de Estância até Cristinápolis, e nem a duplicação da BR 235”, disse o deputado.

Já sobre a quantidade de buracos existentes na BR 101, na parte duplicada entre Aracaju e Pedra Branca, o superintendente Gustavo Defilippo disse que está assinando um contrato de manutenção que irá resolver esse problema. No trecho de 11 km, na região de Japaratuba e Capela, o Exército irá concluir a obra.

Sem dinheiro

“Porém, quando falamos sobre os 40 km, do lado de Sergipe, que tem início em Propriá e que a obra está em andamento, o DNIT só tem recurso até o mês de setembro e paralisará a obra se o Ministério não enviar mais recurso. E o trecho mais complicado, que é de Pedra Branca a Carmópolis, que foi licitado recentemente por R$ 117 milhões e que não tem obra nenhuma, só existe empenhado R$ 2 milhões, que mal dará para iniciar essa obra”, informou Fábio Henrique, bastante preocupado com a situação.

O superintendente do DNIT detalhou ao deputado que o recurso para manutenção do órgão, que em 2016 era de R$ 350 mil, é atualmente de R$ 65 mil. “Ele me pediu para intermediar com a bancada sergipana para que nos unamos para ajudar o desenvolvimento dessas obras importantes para o Estado. Entendo que esse é também um, assunto a ser levado ao governador Belivaldo. Temos de unir forças para, pelo menos, concluir as obras já em andamento”, afirmou Fábio Henrique.