Crise econômica e má gestão trouxe queda no desenvolvimento
O senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) destacou na noite da terça-feira (19), números do Índice dos Desafios da Gestão Estadual (IDGE), no ranking geral dos 100 maiores municípios brasileiros, Aracaju perdeu 11 posições se comparado a 2005 e apresentou as áreas de educação e saúde como as mais sensíveis. “Infelizmente, diante de tudo que estamos acompanhando, não foi surpresa saber que Sergipe está entre os piores lugares para se viver e que foi um dos que mais perdeu posições nos últimos anos”, lamentou o senador.
Segundo o IDGE, foi avaliada a situação de todas as unidades da federação em 28 indicadores agrupados em nove áreas. O ranking vai de zero a um, e quanto mais próximo de zero, pior é a condição de vida no local. “Esse resultado é reflexo do ambiente econômico desfavorável que se agravou a partir de 2014 e resultou na queda do PIB e no expressivo crescimento da taxa de desemprego”, disse Eduardo.
Eduardo Amorim detalhou os números da educação sergipana, em 2005 o Estado ocupava a 58ª posição; já em 2015, passou para a 88ª posição. “Perdemos, portanto, 30 posições. Na saúde, ocupávamos, em 2005, a 66ª posição e em 2015, caímos para a 76ª posição, computando uma queda de dez posições no Índice”, explicou.
“Tudo isso muito nos envergonha e entristece, e precisamos reverter esse quadro urgentemente. O povo sergipano é trabalhador, destemido e honesto. Não merece o governo que lá está”, disse o senador.
Eduardo Amorim lembrou que o IDGE apontou o primeiro declínio na década, com dez estados perdendo posições no ranking. O senador sergipano mencionou os efeitos do ambiente econômico desfavorável e de gestões “equivocadas” e “perversas, mas salientou que o exemplo dos estados mais bem colocados mostra que é possível aprimorar a qualidade do gasto público.
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