ORSSE apresenta o concerto Romantismo Francês

Publiciado em 03/07/2017 as 11:29

Após o sucesso dos concertos juninos, a Orquestra Sinfônica de Sergipe retorna ao Teatro Tobias Barreto nesta quinta feira, dia 06 de julho, às 20h30 para apresentar um concerto com obras do período romântico francês, sob a regência de Daniel Nery, maestro adjunto da orquestra. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro. A ORSSE é uma realização do Governo do Estado por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult).
A Revolução Francesa causou profundas transformações, não apenas políticas, mas abalou todas as estruturas do pensamento espalhando sua influência no campo das artes, da cultura e da filosofia, sob a forma de um surto de liberalismo que se traduzia na defesa dos Direitos do Homem, da democracia e da liberdade de expressão.
Assim, a música e a arte de modo geral procuravam se desligar da arte do passado, deixando aos poucos os salões dos palácios e pondo-se mais ao alcance da nova classe social em ascensão e invadindo as salas de concerto, conquistando um novo público ávido de uma nova estética. Nesse sentindo, o Romantismo Francês, tema do concerto da ORSSE desta semana, contempla três compositores desse período: Gabriel Fauré, Emmanuel Chabrier e Charles Gounod.
Muitos compositores românticos eram ávidos leitores e tinham grande interesse pelas outras artes, relacionando-se estreitamente com escritores e pintores. Não raro, uma composição romântica tinha como fonte de inspiração um quadro visto ou um livro lido pelo compositor. “Muitas das composições pintam quadros, contam histórias; o individualismo romântico incitará frequentemente o músico a “pintar” suas próprias experiências, como no caso da Pavane de Fauré e na Suite Pastoral de Chabrier, obras escolhidas para o concerto da ORSSE”, comenta Daniel Nery.
Sobre o regente
Professor de regência, regente titular da Orquestra Sinfônica e do Coro da Universidade Federal de Sergipe, Daniel Nery é bacharel em composição e regência pela UNESP e mestre em música pela mesma instituição. Têm na sua formação, os seguintes nomes da regência orquestral e coral: Isaac Karabtchevsky, Roberto Tibiriçá, Johannes Schlaefli (Suíça), Osvaldo Ferreira (Portugal), Fábio Mechetti, Abel Rocha e Samuel Kerr. Já esteve à frente de importantes orquestras como Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.
Em Atibaia/SP, foi regente do Coral Masculino Cantores de Atibaia e da Banda Sinfônica Primeiro Movimento, além de dirigir a Orquestra Jovem e a Big Band municipais. Foi um dos fundadores, regente e clarinetista da Banda Sinfônica de Bragança Paulista. Premiado no I Concurso Carlos Gomes para Jovens Regentes, Nery é também maestro adjunto da Orquestra Sinfônica de Sergipe, onde promoveu juntamente com Guilherme Mannis, o desenvolvimento de concertos pelo interior do estado do Sergipe e a popularização do acesso à música de concerto. Foi também responsável pela concepção do projeto social Orquestra Jovem de Sergipe, proporcionando ensino musical a centenas de jovens carentes de Aracaju. Nery também é regente do Coro Masculino da Primeira Igreja Batista de Aracaju.