Curso de Biomedicina conta com diversas possibilidades de áreas no mercado
A importância da profissão de biomédico passou a ser mais evidenciada com a chegada da pandemia da Covid-19, uma vez que, os biomédicos foram uns dos responsáveis, no âmbito da pesquisa relacionada às vacinas que atuaram e continuam atuando contra o vírus. Entretanto, a Biomedicina possui inúmeras possibilidades no mercado de trabalho.
Durante a graduação, o estudante é preparado para trabalhar no estudo de doenças e dos fatores ambientais e epidemiológicos que fazem com que elas se proliferem. Além de ter acesso a disciplinas que possibilita o conhecimento sobre o funcionamento do corpo humano, suas alterações e micro-organismos que o afetam.
O setor de análises clínicas é um dos que mais demanda profissionais, de acordo com a coordenadora do curso de Biomedicina da Universidade Tiradentes (Unit), doutora Patrícia Almeida. Mas, existem até 30 habilitações diferentes que o biomédico pode atuar.“O mercado de trabalho de análises clínicas é amplo, inclusive é o carro-chefe. Corresponde a cerca de 70% da empregabilidade, mas essa mudança vem ocorrendo nos últimos anos depois das 30 habilitações que são permitidas para o biomédico”, pontua.
Análises Clínicas
Análises Clínicas é um dos campos de atuação mais procurados pelos biomédicos, já que o mercado de trabalho tem grande oferta porque cada vez mais pessoas necessitam de exames laboratoriais. Nesta área, o profissional é responsável por realizar a análise de materiais biológicos, além de assumir a responsabilidade de executar os procedimentos em geral.
Dentro da área de Análises Clínicas, o biomédico também pode assumir diversos cargos que variam de acordo com a sua experiência profissional, como diretor de setor ou assessor. No setor laboratorial, o profissional ainda pode desempenhar funções em áreas de imunologia, hematologia, bioquímica clínica, diagnóstico molecular, entre outros.
Patrícia Almeida conta que os primeiros diagnósticos da Covid-19 e o desenvolvimento do teste RT-PCR foram realizados por biomédicos, dentre eles, uma egressa da Unit. “O primeiro diagnóstico do vírus, a primeira amplificação, foi realizada por uma biomédica, a primeira a realizar o diagnóstico no Brasil. O segundo foi por Ticiane Henriques, que é uma egressa nossa aqui da Universidade Tiradentes”, ressalta a coordenadora do curso de Biomedicina da Unit.
Ainda de acordo com ela, o estudante que ingressar na graduação de Biomedicina na Unit vai encontrar um mercado de trabalho aquecido, mesmo após o fim da pandemia. “Na pandemia houve muitas mudanças, mudanças para melhor para a profissão. Muita visibilidade, pois todo diagnóstico parte dos biomédicos, dos profissionais de análise clínica, e dos profissionais habilitados em biologia molecular”, finaliza.
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Estudos são do Observatório de Sergipe, baseados nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE