Vice-governadora participa do lançamento da Pedra Fundamental da fazenda experimental do Campus do Sertão

Publiciado em 24/10/2020 as 08:40

Representando o governador Belivaldo Chagas, a vice-governadora Eliane Aquino compareceu, nesta sexta, 23, ao povoado Mesinhas, município de Nossa Senhora da Glória, para participar do lançamento da pedra fundamental que dará início à construção da Fazenda Experimental do Campus do Sertão da Universidade Federal de Sergipe. A fazenda escola tem o objetivo de subsidiar a realização de atividades práticas dos cursos de Medicina Veterinária, Engenharia Agronômica, Zootecnia e Agroindústria, que são ofertados no campus voltado à área das Ciências Agrárias. 

Na ocasião, a vice-governadora Eliane Aquino registrou todo o avanço que a UFS teve, principalmente na interiorização da universidade. “Isso aqui é o resultado de um sonho que começou lá atrás, quando tivemos a expansão das universidades públicas através de duas gestões que fizeram tudo isso acontecer. Muita gente deve lembrar como era difícil o acesso a UFS quando havia somente o Campus de São Cristóvão. Foi nas gestões do ex-presidente Lula e do governador Marcelo Déda que essa expansão teve início, se concretizando nas gestões da ex-presidente Dilma Rouseff e o então governador Jackson Barreto. Um ganho considerável não apenas para a Universidade, mas para o estado de Sergipe como um todo. Trazer a universidade para o sertão do estado e com um projeto desse, com a fazenda escola, é de uma importância gigantesca para a economia, para essa nova geração que não precisa mais se deslocar para a grande Aracaju para ter acesso ao ensino superior. Para o Governo de Sergipe o desejo é que cada vez mais possamos ter alunos do interior do estado, pobres e ricos, estudando nesse pólo, movimentando o estado, através da economia, do desenvolvimento social, em relação à quantidade de alunos ingressando no ensino superior e com uma qualidade de ensino que se torne um diferencial. A fazenda experimental é algo muito inovador e eu fico muito feliz que esteja sendo realizada no alto serão do nosso estado. Tenho certeza que gerará grandes e valorosos frutos”, ponderou Eliane. 

Para a região, a metodologia ativa foi escolhida como método de ensinopara que os alunos possam interagir com os setores produtivos locais, além de cumprirem com uma das metas da UFS que é beneficiar a população sergipana através da ciência. 

Nos seus últimos dias como Reitor da UFS, Ângelo Antoniolli é enfático ao falar sobre a importância do Campus do Sertão. “Com tranquilidade, posso dizer que hoje o Campus do Sertão da Universidade Federal de Sergipe representa o maior patrimônio imaterial da região. O mais importante é pensarmos na educação como alavanca de libertação, acesso ao conhecimento e de transformação social e econômica. Hoje é uma inauguração simbólica. Um registro da presença da Universidade por um trabalho que já vem sendo desenvolvido há cinco anos. Esse Campus representa um avanço muito grande na estrutura da Universidade Federal de Sergipe, na estrutura do semiárido, vai interferir muito na cadeia produtiva aqui implementada que é a bacia leiteira do estado de Sergipe. É nessa bacia que iremos trabalhar e equacionar questões para que os nossos produtos possam ser melhorados, para que o conhecimento e a capacitação dos nossos jovens aconteçam aqui mesmo e é isso que já está ocorrendo”, pontuou o gestor sobre o projeto, que aumentará o diálogo entre a sociedade e a universidade, haja vista o método de ensino, que faz com que os alunos conheçam a realidade da região.

“Aqui está nascendo o futuro. Aqui está sendo edificada a Universidade Federal de Sergipe no alto sertão sergipano que todos queremos: maior, mais presente e cada vez melhor. Em 2014, essa pedra bruta começou a ser lapidada. Aqui, a UFS atende não apenas ao município de Nossa Senhora da Glória, mas todo o alto sertão sergipano e até mesmo a região agreste onde apoiamos a agricultura, a sustentabilidade e a agroecologia”, explicou o professor Jodnes Vieira, diretor do campus do sertão, que durante o agradecimento a todos os parceiros que tornaram possível este momento, fez questão de enaltecer o papel de Marcelo Déda por ter sido, tanto no executivo como no legislativo, combativo de forma ética e sempre um apoiador da interiorização do ensino superior em Sergipe.

Para a viabilização do Campus do Sertão, foram colhidas 40 mil assinaturas de sertanejas e sertanejos da região que pediam a construção do polo da universidade federal. Em 2006 essas assinaturas foram entregues ao então presidente Lula e em 2014, já na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, o então governador Jackson Barreto recebeu a confirmação de que o campus do Sertão estava liberado para ser construído no Município de Nossa senhora da Glória. 

“É uma felicidade estar aqui nesse momento. Foi como prefeito, ainda em 2005, que iniciei essa luta ao lado do ex-reitor Josué Modesto, que colocou a interiorização da UFS como meta de sua gestão. Uma luta que teve a participação de diversos parlamentares, a exemplo do deputado federal João Daniel, e também de Marcelo Déda, desde quando ele ainda era prefeito da capital.  Para mim, que durante muitos anos caminhei a pé para ir à escola, que só pude entrar numa universidade aos 33 anos de idade porque não tive a oportunidade de ir para Aracaju mais jovem, que sempre lutei pela educação no sertão desde que fui vereador, é uma felicidade imensa estar aqui para o lançamento dessa pedra fundamental que vai transformar essa região profundamente com esse Campus totalmente diferenciado, comentou o prefeito de Nossa Senhora da Glória, Chico dos Correrios.

 

 

 

Da ASN