Colégio Atheneu atinge 100% de aprovação no Enem

Publiciado em 13/04/2017 as 11:33

O Colégio Atheneu Sergipense, uma das quatro primeiras unidades de ensino em tempo integral da rede estadual sergipana, conseguiu um percentual de 100% de alunos aprovados em universidades públicas e privadas de Sergipe e de outros estados da Federação. Dos 309 alunos habilitados a participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), todos conseguiram êxito em diversos cursos de nível superior.

“Um feito que entrou para a história da educação de Sergipe. Uma marca extraordinária, conseguida graças aos esforços do Governo do Estado; dos profissionais abnegados da Secretaria de Estado da Educação (Seed), servidores, professores, técnicos e equipe diretiva; dos alunos e seus respectivos pais e comunidade escolar”, disse o secretário de Estado da Educação, Jorge Carvalho.

De acordo com o secretário, o resultado obtido no Colégio Estadual Atheneu Sergipense demonstra claramente que o ensino médio em tempo integral é o melhor caminho para se conseguir a qualidade do ensino.

Segundo ele ao longo dos dez anos, o Governo Federal estará alocando recursos na ordem de R$ 457 milhões, que deverão ser aplicados na melhoria da infraestrutura das escolas que aderirem ao ensino integral. “Esse valor será aplicado na compra de equipamentos, matérias permanentes e de consumo; no reforço da merenda escolar; na gratificação dos professores; construção de novos laboratórios de ciências, bibliotecas, refeitórios, cozinha e quadras poliesportivas, mas para tudo isso, a escola terá que aderir ao Ensino Integral”, disse.

Um dado preocupante em relação aos jovens com idade entre 15 a 17 anos é que, dos 131 mil jovens sergipanos, apenas 109 mil estão estudando, sendo que 22 mil permanecem fora da sala de aula. “Desses 22 mil, cerca de 10 mil apenas trabalha. E 12 mil não trabalham e nem estudam. Estamos tentando colocar esses jovens dentro das escolas, e para isso, precisamos da ajuda de todos. Aqueles que insistem em não aceitar a implantação do ensino integral, comprovadamente aprovado, terão que explicar depois para a sociedade, porque disseram não para a melhor qualidade do ensino público”, ressaltou.