Redução da ordem de R$ 24 milhões na Educação atinge reforma das unidades e merenda escolar

Publiciado em 07/12/2016 as 12:03

“Esperamos que o governador (Jackson Barreto) se sensibilize e acolha as emendas que estão sendo preparadas pelos parlamentares, visando melhorar essa peça orçamentária que é altamente deficitária e que traz sérios danos ao desenvolvimento do Estado”. O apelo é da deputada estadual Maria Mendonça (PP), ao ratificar a sua preocupação com os altos cortes de recursos em áreas estruturantes, como educação, turismo e segurança pública.

Só da educação, ressaltou Maria Mendonça, foram retirados R$ 24 milhões, através do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). “Infelizmente, neste Governo, a educação só sofre perdas e repressão. Nós tivemos uma situação gravíssima com a aprovação da lei 213/2011 que desmontou a carreira dos profissionais do magistério e, agora, chega ao Parlamento, uma peça orçamentária totalmente deficitária. O Governo está querendo acabar com o que ainda sobrou da escola pública”, reclamou a deputada.

De acordo com ela, o Governo retira dinheiro que garantiria reforma de unidades de ensino; da remuneração dos profissionais da educação, tanto do ensino médio, quanto do fundamental, além do pessoal administrativo... Tira recursos da merenda escolar. É um verdadeiro desmonte da educação. Isso é lastimável”, frisou, reafirmando a sua preocupação com a aprovação da proposta da forma como está.

No seu entendimento, o governador Jackson Barreto deve ser sensível e rever a situação para evitar mais prejuízos ao Estado, em especial aos alunos e professores da rede pública. “Vamos aguardar que ele aceite as emendas que os parlamentares estão preparando para apresentar durante a terceira discussão da matéria, visando melhorar essa peça”, afirmou, acrescentando ser gravíssima a situação.

Ao cumprimentar professores e alunos, em especial, os de Itabaiana, que estavam presentes nas galerias, na manhã de hoje (6), Maria destacou a importância da categoria estar participando da discussão. “Somo-me a essa luta, pois infelizmente, as escolas públicas de Sergipe estão em estado deplorável. Não se tem as mínimas condições de trabalho”, disse.