Confira os alimentos que tiveram maior queda em Aracaju nos primeiros oito meses de 2023

Cebola, óleo de soja e frango em pedaços lideram a lista do que ficou mais barato para o consumidor na capital sergipana, segundo informações do IBGE

Publiciado em 15/09/2023 as 15:00
Geraldo Bubniak/ AEN

Seguindo uma tendência nacional que registra quedas sucessivas há três meses da inflação de alimentos e bebidas, a capital sergipana tem uma lista de produtos que registram um viés acentuado de queda nos oito primeiros meses de 2023, segundo os dados do IPCA divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana.

A cebola (-28,28%) lidera a lista dos produtos com maior queda no prato dos consumidores da capital sergipana. Na sequência, aparecem o óleo de soja (-26,68%) e o frango em pedaços (-11,71). Outro produto que teve queda de valor expressiva em Aracaju é a farinha de mandioca (-9,76%).

O grupo das carnes vermelhas como um todo também registra deflação, com queda de 5,63%. Alguns cortes, como costela (9,64%), peito (8,17%) e músculo (7,12%) ficaram ainda mais baratos. Outros itens do consumo cotidiano com destaque entre as baixas são o feijão carioca (8,97%), a batata inglesa (8,59%) e a laranja (8,47%).

DEFLAÇÃO - Os dados nacionais indicam que houve uma retração expressiva e consecutiva nos últimos três meses no grupo de alimentos e bebidas. Em agosto, o recuo deste grupo foi de -0,85%, em grande parte devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%) e destacam-se ainda o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).

INFLAÇÃO – No geral, a inflação de agosto foi de 0,23%, abaixo do que era projetado pelo mercado, e 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.

“O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explica André Almeida, gerente do IPCA/INPC.



Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República