Empreendedorismo é instrumento de transformação social, destaca senadora

Publiciado em 19/11/2020 as 11:44

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) revelou hoje que o dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, comemorado nesta quinta-feira (19), já pode ser celebrado, embora reconheça que há um longo caminho a ser percorrido para que as empreendedoras sejam tratadas com igualdade e acessem, com menos burocracia, políticas públicas e ferramentas de alavancagem dos seus negócios. “Os empreendedores no Brasil são verdadeiros heróis, mas quando nos reportamos às mulheres que empreendem, independente do nicho, não podemos deixar de distinguir porque elas são bravas guerreiras que, mesmo diante das várias trincheiras de luta, conseguem se superar”, destacou a parlamentar.

Para Maria do Carmo, apesar da desigualdade de gênero, está na mulher o principal instrumento de integração e desenvolvimento da família. Esse fator a torna mais estratégica quando abrem um negócio, sobretudo, porque sofrem todo tipo de preconceito no mercado formal de trabalho. Não por acaso, lembrou a senadora, quando foi implementado o Banco do Povo, no Governo de João Alves, em 2003, 70% da carteira do programa está aplicada com mulheres. “Sabemos que não há formas de efetuarmos mudanças sociais concretas se nos distanciarmos da questão da mulher”, salientou.

Maria citou recente estudo do Sebrae que aponta, exatamente, para a fluidez com que as mulheres ressignificam as adversidades. Em meio à pandemia gerada pela Covid-19, de acordo com os dados, cerca de 52% das mulheres empreendedoras sofreram o impacto da crise econômica. Com isso precisaram fechar as portas dos seus estabelecimentos. Ao mesmo tempo, elas adotaram as melhores estratégias para enfrentar o mundo pós-pandemia. “Pesquisas mostram que são cada vez mais comuns elas se tornarem a principal fonte de renda da casa”, falou.

No entender da senadora, a mulher impacta muito positivamente nos negócios, cujos resultados se reverberam nos campos econômico e social. “O comportamento e a forma de liderar as tornam mais engajadoras, resolutivas e, naturalmente, tocam na dor dos que a cercam. E é natural que isso aconteça porque eles não só sabem, mas vivem inúmeras dores, inúmeros dramas nos seus mais variados papéis sociais”, destacou Maria do Carmo.

 

 

Da Assessoria