Cada caminhão movido a GNL compensa a emissão de CO2 equivalente a 7 mil árvores plantadas por ano

Publiciado em 09/12/2019 as 12:00
Foto: Instagram/Governo de Sergipe

A multinacional do setor de gás natural liquefeito (GNL) Golar Power anunciou a criação de uma infraestrutura de abastecimento de caminhões movidos a GNL no país durante o Fórum Sergipano de Petróleo & Gás, em Aracaju (SE), que está sendo realizado nesta segunda, 9. Ela prevê a viabilização, pela Alliance GNLog, de uma frota de caminhões movidos a GNL, enquanto a Golar ficará responsável pelo abastecimento dos veículos. Nesta primeira etapa, serão colocados em operação quatro caminhões do tipo, fabricados na China. A meta é chegar a mil unidades até o fim de 2020, com investimentos de, pelo menos, US$ 120 milhões.

O presidente da Golar Power, Eduardo Antonello destacou a Diferença de impacto ambiental entre um caminhão a diesel e um de GNL. Cada caminhão compensa a emissão de CO2 equivalente a 7 mil árvores plantadas por ano. Como a previsão é de mil caminhões, vai equivaler a compensação de 7 milhões de árvores plantadas por ano.

Além da menor emissão de gases de efeito estufa, os caminhões apresentam outras vantagens como menos dependência do diesel, impactos positivos na saúde pública, pouco ruído e vibração e também na área de segurança, já que é menos explosivo e não tóxico e principalmente um menor preço. “Se já tivéssemos os caminhões movidos a gás, provavelmente não teríamos tido a greve dos caminhoneiros, já que a reivindicação era o preço do combustível”, disse Ricardo Rezende, diretor geral da Aliance GNLog.

O executivo lembra que os veículos são inicialmente importados, mas a ideia é que, até o fim de 2022, sejam montados no Brasil. “Esperamos que os fabricantes de caminhões se sintam confortáveis para introduzir esses veículos no Brasil. Estamos abrindo caminho para a indústria”, disse ele.

O Fórum Sergipano de Gás ficará sediado na Fecomercio/SE. “Hoje está sendo um dia importante para diversos anúncios relacionados ao gás de Sergipe”, afirmou o presidente da Fecomercio/SESC/SENAC de Sergipe, Laércio Oliveira, que como deputado também é relator da Lei do Gás na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados.

Da Ascom/Laércio Oliveira