Governador cria grupo executivo para apresentar proposta de permanência da Fafen em Sergipe

O grupo tem 180 dias para apresentar o relatório de conclusão dos trabalhos

Publiciado em 20/06/2018 as 05:13

O ato de assinatura do decreto ocorreu no Palácio de Despachos e foi acompanhado pelos prefeitos e vereadores dos municípios de Laranjeiras, Rosário do Catete, Santo Amaro e Maruim. Também participaram os vereadores de Riachuelo e Divina Pastora. Todos os municípios estão situados na região do Vale do Cotinguiba, localidade em que a fábrica de fertilizantes está instalada.

O decreto estabelece que o Grupo Executivo promova uma interlocução direta com os órgãos e entidades da administração pública, incluindo as concessionárias e permissionárias de serviços públicos estadual e federal, em especial a Petrobras, a Sergás, Deso e Energisa, como também a Prefeitura de Laranjeiras, na busca de alternativas para manutenção da indústria no estado.

Esse grupo tem um prazo de 180 dias, contatos da data da sua instalação, para apresentar o relatório de conclusão dos trabalhos. Esse prazo poderá ser prorrogado, caso necessário, por igual período.

O Grupo Executivo é composto de 11 membros representantes de entidades da administração pública e do setor produtivo. O Poder Executivo será representado no grupo pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), José Augusto Carvalho; o secretário da Fazenda (Sefaz), Ademário Alves de Jesus; a procuradora Geral do Estado (PGE), Aparecida Gama; o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Codise), José Matos Lima Filho; e o presidente da Sergipe Gás S.A. (Sergas), Eugênio Dezem. O setor produtivo será representado pelos empresários Albano Franco e Eduardo Prado de Oliveira; os economistas Ricardo Lacerda e José de Oliveira Júnior; Marcelo dos Santos Menezes e Rosildo Silva. Também terão assento ao grupo os representantes dos vereadores e prefeitos dos municípios do Vale do Cotinguiba.

Na reunião, que contou também com a participação do ex-governador Jackson Barreto, ficou definido que as forças políticas e empresariais do Estado atuarão para manter a fábrica funcionando, mesmo que seja nas mãos de outros donos e não mais da Petrobras.