Banco do Nordeste dispõe de R$ 2,5 bilhões para Plano Safra da Agricultura Familiar

Publiciado em 04/08/2017 as 20:29

O Banco do Nordeste investirá R$ 2,5 bilhões na agricultura familiar no âmbito do Plano Safra 2017/2018, que compreende o período de julho deste ano até junho de 2018. O valor representa acréscimo de 8% em comparação ao Plano Safra 2016/2017. Os recursos atenderão a produtores de todo o Nordeste e norte dos estados de Espírito Santo e de Minas Gerais, área de atuação do Banco.

Em Sergipe, foi reservado investimento total de R$ 106 milhões. O atual Plano Safra mantém o compromisso de apoiar a ampliação da produção de alimentos, com financiamento para os agricultores familiares, por meio Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), cujos juros permanecem os mais baixos do mercado, variando de 0,5%, 2,5% e 5,5% ao ano, dependendo da destinação do crédito.

Para o custeio da produção de itens que compõem a cesta de alimentos, o Pronaf traz taxas de juros de 2,5% a.a. São produtos como arroz, feijão, mandioca, tomate, laranja, entre outros. Cultivos de olerícolas e custeio para apicultura, bovinocultura de leite, piscicultura, ovinos e caprinos têm a mesma taxa.

As taxas reduzidas também favorecem a produção de alimentos em sistemas de produção de base agroecológica e orgânica, assim como os investimentos em produção de energia renovável, irrigação, armazenagem e práticas sustentáveis de manejo do solo e da água, com juros de 2,5% a.a.

As demais atividades permanecem com a taxa de juros de 5,5% a.a, com exceção do microcrédito produtivo rural (Pronaf Grupo “B”) e do Pronaf Grupo A, crédito para assentados do Programa Nacional de Reforma Agrária e beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário, que seguem com juros de 0,5% a.a.

“Para este ano, a novidade do Banco do Nordeste para o Plano Safra é o Agroamigo Sol, estratégia de financiamento no âmbito do Pronaf com foco em investimentos em energia solar. A nova linha dá oportunidade de acesso à energia solar aos agricultores familiares, como insumo de produção que representa redução de custos, quando comparado ao uso de energia elétrica tradicional. Ela também aumentar a competitividade de atividades no meio rural e contribui para a utilização de energia renovável e limpa no meio rural”, afirma o superintendente de Microfinança e Agricultura Familiar, Alex Araújo.