Sergipe não é mais o País do Forró
O mês de junho, que começou no último sábado, não parece ser nada animador para os forrozeiros de plantão e muito menos para o comércio e a economia sergipana. Perdemos há muito tempo o posto de País do Forró, fomos ultrapassados não só por cidades do interior de Pernambuco, da Paraíba, como também para o nosso vizinho, o estado da Bahia. Nossas festas e eventos não atraem mais os turistas e visitantes que outrora trazíamos para o período junino do nosso estado. São eventos de pouco poder de marketing e ações pouco convincentes dos governos municipais e estadual. Não há uma política pensada e organizada para atrair os forrozeiros e muito menos uma programação que atraia para Sergipe e seus municípios, os visitantes que poderiam gerar riquezas para o nosso povo - falta competência. Para você imaginar, estamos no terceiro dia de junho e em vários municípios do outrora País do Forró não existe ao menos uma programação fechada. A falta de visão empreendedora parece ser endêmica em nosso estado, nossos governantes parecem não ter a competência necessária para aproveitar o que dizia na musica um dos nossos maiores forrozeiros, o grande e saudoso Rogério.
Enquanto isto, Caruaru/PE, Campina Grande/PB e principalmente a Bahia, apostam em festas profissionais e muito bem organizadas, geradas muitas vezes, graças às parcerias publicas/privadas firmadas pelos governos com empresários do ramo artístico. Na Bahia então, apesar da grande extensão territorial, existem festas de norte a sul e de leste a oeste, basta uma simples consulta na Internet, para que você comprove a veracidade desta informação. É festa em Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Juazeiro, Alagoinhas e em grande parte do estado, com programações fechadas, divulgadas e com grande apelo publicitário. Até Salvador, antiga capital do Brasil e do Axé, virou a capital do Forró, realizando um das maiores festas da capital baiana. Salvador acabou virando a capital do País do Forró, tudo graças à competência de suas autoridades que contou com a parceria do governo do estado e de parte do empresariado local. Será que é tão difícil assim realizar festas que gerem lucro e receita para o nosso estado e para os nossos municípios? Acho que não. Já fui empresário do ramo artístico, fui dono de um trio elétrico que foi contratado varias vezes pelo governo e por municípios em todo estado, muitas vezes fiquei para receber depois, mais nunca um governante me deu um calote, enquanto isto, agora parece que receber o pagamento por um show, virou uma via crucis para o artista sergipano. Nossos governantes não privilegiam nossos artistas, os de casa sempre ficam para depois, enquanto isso, perdemos espaços e transformamos nosso estado no ex País do Forró, uma pena.
Do Alô News
Sábado Santo, o dia do grande silêncio
O Sábado Santo marca o intervalo entre a dor pela morte de Jesus e a alegria de sua ressurreição. Nesse dia, os fiéis são convidados a refletir e esperar, seguindo o exemplo de Maria, a mãe de Jesus, enquanto também recordam a perplexidade dos apóstolos diante da morte de Cristo. Os protagonistas são o silêncio, a introspecção e a meditação.