Secretaria da Inclusão realiza três dias de acolhida para coordenadoras dos CRAS

Publiciado em 19/02/2021 as 18:10

Dando continuidade ao alinhamento com as equipes municipais, a Coordenação de Gestão do Sistema Único de Assistência Social (CGSUAS) da Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS) realizou, de quarta (17) a sexta-feira (19), o Acolhimento de Coordenadoras e Coordenadores dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) dos 75 municípios sergipanos. Para evitar aglomeração e manter as medidas preventivas à Covid-19, os encontros foram divididos em três dias, sendo necessários à apresentação das diretrizes da gestão estadual, responsável pela coordenação, capacitação e assessoramento técnico das equipes dos CRAS, recém-formadas com a composição de novas gestões municipais eleitas em 2020.

"Esse encontro é uma proposta de acolhimento dos novos coordenadores dos CRAS que compõem a Rede de Atendimento da Proteção Social Básica em Sergipe. Com esse encontro, pretendemos fortalecer o papel do Estado no apoio técnico aos municípios, aproximar os trabalhadores do SUAS e nos colocar à disposição para momentos que sejam necessários, no sentido da particularização do apoio técnico”, detalhou Marirôze Vilanova, coordenadora do SUAS na SEIAS. Ainda segundo ela, o momento também é destinado à apresentação das ações da pasta e ao diálogo sobre a execução dos serviços e programas ofertados no âmbito do SUAS ao longo da pandemia, acolhendo ainda as necessidades e demandas das novas trabalhadoras/es do SUAS.

De acordo com a Técnica de Referência do PAIF, Karen Santana, um dos pontos mais importantes do encontro foi o compartilhamento entre gestoras (es) do CRAS, de forma alinhada com o que está posto e normatizado, e a sua orientação quanto à oferta e ao referenciamento dos serviços tipificados. “A ideia é oferecer, assim, subsídios para a promoção de uma melhor gestão do CRAS”. Para a técnica de referência do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), Regyane Rufino, o encontro teve como resultado o alinhamento teórico metodológico e essa troca de saberes e experiências entre coordenadoras (es) de CRAS, que no primeiro dia do evento, possuíam certa experiência na Política de Assistência Social.

Coordenadora do CRAS da Barra dos Coqueiros, Edenia Ramos é uma delas. Tendo permanecido na função que já exercia, ela afirma que o evento organizado pela SEIAS era aguardado. "Eu já trabalhava no CRAS, permaneço como coordenadora, e é um momento que todos os coordenadores esperavam, pois é uma troca entre nós e o Estado, para ampliar nosso conhecimento, já que no dia-a-dia as dúvidas surgem para nós e para nossas equipes, e o momento de sanar essas dúvidas e coletar informações para fortalecer o nosso trabalho nas unidades é esse”, considerou. Edenia também compartilhou experiências exitosas do CRAS da Barra. “Nós temos executado o PAIF [Proteção e Atenção Integral à Família], trazemos uma experiência de um trabalho planejado por nossa equipe para fazer essa troca e fortalecer esse trabalho".

Em uma dinâmica de grupo, os participantes colocaram em ‘plaquinhas’ as dificuldades encontradas pelas coordenações dos CRAS já no início das novas gestões. Maria Jenedite da Silva, coordenadora do CRAS de Aquidabã, relatou preocupação com o distanciamento, provocado pela pandemia, no atendimento a povos e comunidades tradicionais. "Durante esse momento que estamos vivendo, de pandemia e desmonte das políticas públicas, a nova conjuntura requer novas adequações, e estamos buscando novos aprendizados. Nós percebemos, com a quebra desses recursos, o aumento da fragilidade dos povos indígenas e quilombolas, e não temos conseguido desenvolver nosso papel como deveríamos. Por isso, esse momento é encorajador para nós", avaliou.

 

Da ASN