Prefeitura usa tecnologia e toca dezenas de obras na fase de avanço do Planejamento Estratégico

Publiciado em 08/10/2019 as 15:30

Das medidas urgentes dos primeiros meses de gestão, a partir do segundo semestre de 2017, a Prefeitura de Aracaju começou a desenvolver as ações previstas no Planejamento Estratégico, documento norteador da gestão formulado ainda durante o governo de transição.

O primeiro dos quatro focos estratégicos do Planejamento visa a tornar Aracaju uma cidade inteligente, humana e criativa. Nele, há 12 projetos, dos quais 11 prioritários e 61 metas a serem cumpridas até o final de 2020.

Dos 17 resultados esperados a partir da execução do desenvolvimento do Planejamento Estratégico, cinco fazem parte do foco estratégico 1: ampliar o acesso aos serviços públicos e promover o desenvolvimento de Aracaju por meio da tecnologia; garantir ambientes seguros para as pessoas e contribuir para o enfrentamento da violência; buscar excelência, eficácia e eficiência dos processos e serviços da Prefeitura pelo uso de tecnologias e da inovação; melhorar a infraestrutura nos bairros e ampliar a acessibilidade na cidade; e implantar o Sistema de Mobilidade Urbana inteligente para os cidadãos.

Nesse eixo do Planejamento, a cidade já foi contemplada com importantes ações que refletem no dia a dia da população, a exemplo do uso da tecnologia para benefício dos moradores, como a implantação do prontuário eletrônico em todas as 45 unidades básicas de saúde, no Hospital de Pequeno Porte Fernando Franco e na Unidade de Pronto Atendimento Nestor Piva; a matrícula online na rede municipal de ensino; o AjuInteligente; e o sistema de videomonitoramento, que conta também com o ônibus de videomonitoramento, utilizado pela Guarda Municipal de Aracaju (GMA).

Por meio das diretrizes do Planejamento Estratégico, a gestão municipal voltou parte das ações para tornar Aracaju uma cidade mais segura e, sobretudo, resiliente, ou seja, capaz de se recuperar de maneira rápida e eficiente em casos de desastres ou situações de risco, como os vivenciados durante as chuvas ocorridas no mês de julho.

Assim, em março deste ano, por exemplo, Aracaju aderiu à Campanha Global ‘Construindo Cidades Cidades Resilientes’, lançada internacionalmente pelo Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNISDR/ONU).

O coordenador da Defesa Civil de Aracaju, major Silvio Prado, ressalta os principais pontos que contribuíram para a construção dos alicerces de uma cidade resiliente.

Segundo Silvio Prado, uma das primeiras ações foi a implementação do número 199, um contato direto entre a população e a Defesa Civil, assim como a instalação dos Núcleos de Defesa Civil da Comunidade (Nudec). Além disso, continua o coordenador, a gestão municipal tem mapeado as áreas de risco, com atualização constante.

“Nesse sentido, realizamos, também, vistorias nos prédios públicos do município, como escolas e unidades de saúde, locais onde a Defesa Civil orienta o que fazer em casos de desastre ou situações de risco. A Prefeitura realiza periodicamente a manutenção dos canais e dos sistemas de drenagem. Outro fator importante foi a instalação, desde o início da gestão, do Comitê de Gerenciamento de Crise, a partir do qual foi elaborado o Plano de Contingência, que serve para atuar em situações de desastre e dar um resposta rápida”, explica o coordenador da Defesa Civil.

Obras e mobilidade

É dentro do eixo 1 do Planejamento que a Prefeitura de Aracaju executa, atualmente, mais de 30 obras em diversas bairros, de Norte a Sul, uma forma de melhorar a infraestrutura e garantir mais mobilidade por toda a capital.

Entre as mais recentes estão as obras da avenida Euclides Figueiredo. Há pouco mais de um mês, foi iniciada a segunda etapa desse projeto, que contempla a implantação de micro e macrodrenagem e a retirada de todo o pavimento antigo da avenida para a aplicação de nova camada asfáltica.

Em meados do mês de agosto, a gestão deu início ao recapeamento das avenidas Nova Saneamento e Francisco Porto. A recuperação completa destas vias, executada pela Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), é um projeto complementar à revitalização dos principais corredores de transporte e trânsito da cidade dentro do Plano de Mobilidade Urbana.

No bairro Santa Maria, intervenções estruturantes contemplam mais de 50 ruas com infraestrutura completa.

Outra ação que vai beneficiar a mobilidade urbana na cidade é a reforma de ciclovias da cidade. O Plano de Recuperação das Ciclovias contempla os corredores das avenidas Beira Mar, José Carlos Silva, Presidente Tancredo Neves, Marechal Rondon e Coelho e Campos.

O superintendente de Transporte e Trânsito de Aracaju, Renato Telles, destaca os principais pontos no Plano de Mobilidade e como ele vem a beneficiar a cidade. Segundo afirmou, Aracaju tem crescido nos últimos anos e a Prefeitura, atenta a isso, está executando o Projeto de Mobilidade para melhorar o trânsito da capital e garantir o direito de ir e vir de todos.

Renato Telles explica que o sistema semafórico inteligente, por exemplo, que está sendo implantado em 150 cruzamentos da cidade, trará benefícios para o tráfego nas principais vias da capital, reduzindo congestionamentos e o tempo de espera dos condutores nos semáforos.

Além disso, completa o superintendente municipal de Transporte e Trânsito, com estudos e planejamentos, a Prefeitura, por meio da SMTT, tem feito readequações viárias em diversas regiões, como no bairro Jabotiana, na rua Rafael de Aguiar, na Cláudio Batista e nos cruzamentos das ruas Artur Fortes e do Carmo com a avenida Juscelino Kubitschek para melhorar o tráfego, facilitar a mobilidade e dar mais segurança a população.

“A gestão está investindo também na recuperação das ciclovias mais movimentadas da capital, incentivando o uso das bicicletas como meio de transporte alternativo. São várias ações, investimentos e mudanças para  a construção de um trânsito mais ágil e seguro para todos, tudo isso baseado no Planejamento Estratégico, um trabalho muito bem firmado e visionário”, pontua Renato Telles.

Da AAN