Maria alerta sobre prejuízos causados aos trabalhadores com fechamento do matadouro de Itabaiana

Publiciado em 16/11/2018 as 08:48

A deputada Maria Mendonça (PSDB) apelou que o Judiciário sergipano adote as medidas cabíveis para minimizar os prejuízos impostos a cerca de mil famílias que trabalham direta ou indiretamente no matadouro público de Itabaiana, fechado na semana passada, logo após a prisão do prefeito do município, Valmir de Francisquinho (PR).
“O fechamento do matadouro, sem uma ordem judicial, sem portaria ou qualquer outro instrumento legal, aconteceu de forma equivocada. Não sei de quem foi essa infeliz ideia, pois os pais de família estão sendo duramente penalizados”, falou Maria, em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, ao adiantar que não gostaria de tratar mais sobre esse assunto no Parlamento.
Maria apelou à Justiça para que tome uma providência, “pois não foram esses trabalhadores os responsáveis pelas prisões do prefeito e do secretário de Agricultura. Quem mandou prendê-los foi o juiz Diógenes Barreto (do Tribunal de Justiça de Sergipe) em virtude de investigações feitas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. Então, esses pais de família não podem ser responsabilizados e muito menos prejudicados como estão sendo.
Maria Mendonça contou em seu pronunciamento que, ontem (13), estava prevista a ida de um representante dos marchantes à Câmara de Itabaiana para tratar sobre o assunto, mas a sessão acabou obstruída por pessoas contratadas do município que foram retiradas dos seus postos de trabalho para fazer um protesto, resultando em tumulto e consequente encerramento da sessão.
“A presidência da Casa deveria ter solicitado ajuda para que os trabalhos acontecessem e o representante dos marchantes pudesse falar, como estava previsto. Infelizmente, a próxima sessão só acontecerá na próxima terça-feira. É muito tempo para esses trabalhadores esperar”, lamentou a deputada, observando que alguns estão levando o boi para abater em municípios distantes, tendo altas despesas para fazer esse abate e transporte. “Esperamos que essa questão seja logo resolvida”, afirmou a deputada.