Fecomércio realiza celebração dos seus 70 anos

Publiciado em 20/04/2018 as 21:31

Empresários do comércio se uniram, sob a liderança de José Ramos de Moraes, para fundar uma das maiores entidades federativas de representação de classe empresarial do Brasil. No ano de 1948, em 28 de fevereiro, surgiu um organismo que revolucionou a sociedade no período pós-guerra, em que a vida do sergipano ainda estava abalada com as influências provocadas pelo combate mundial. Empresários com visão de futuro, pensando no melhor para os trabalhadores do comércio e da sociedade sergipana fundaram a Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de Sergipe.
A história da Fecomércio em Sergipe é marcada por grandes realizações, como a construção de dois conjuntos habitacionais para os comerciários, erguidos com recursos próprios oriundos da contribuição sindical empresarial. Os conjuntos Jessé Pinto Freire e José Ramos de Moraes. Marco na história de Aracaju nos anos 70, foram os primeiros e únicos núcleos habitacionais levantados sem recursos do poder público que serviram para moradia popular.
Laércio Oliveira, presidente da federação, lembrou o quanto o sistema tem trabalhado para fomentar o desenvolvimento no estado. “A Federação do Comércio é um mecanismo social empresarial que traz o desenvolvimento e a cidadania por onde passa. Temos uma linda história de ações que marcaram o nosso estado e seguimos sempre com expectativas de ampliar nossas ações. Buscando aumentar nossa participação com os empresários, estimulando a união empresarial, para que continuemos fazendo nosso estado crescer e se desenvolver, gerando emprego e renda para nosso povo. Isso é o que fortalece nossa entidade”.
A celebração pelo aniversário de 70 anos da Fecomércio foi realizada no Hotel Sesc Atalaia, com a presença de centenas de empresários, personalidades políticas, jornalistas, entre outros. Na ocasião, foi lançado o livro “Comércio em Sergipe: História e Histórias”, organizado pela jornalista Mônica Pinto. O livro conta a história contemporânea do comércio sergipano, e as histórias de 25 personagens que se dedicaram ao comércio de Sergipe no século XX, seguindo até os dias atuais. Laércio Oliveira valorizou a iniciativa da confecção do livro e sua importância como registro histórico do comércio no estado.
“Nós escrevemos a história do comércio com os principais protagonistas da atividade, os próprios comerciantes. Os personagens do livro são as pessoas que fizeram o comércio de Sergipe crescer e se fortalecer. Estamos fazendo um registro histórico que vai ajudar muito os acadêmicos e a sociedade em geral a entender melhor a história do comércio de nosso estado. Esse livro nos leva a viajar pelo tempo, sentindo no coração o que é ser empresário do comércio e ser sergipano, pelo seu resgate da história”.
A jornalista Mônica Pinto, autora da obra, agradeceu a oportunidade promovida pela Fecomércio em poder escrever o livro e comentou que a obra foi um momento importante de sua carreira.
“O livro traz como nasceu nosso comércio, conta seu desenvolvimento e conta como as pessoas que protagonizaram o comércio viveram pela atividade. Conta com um levantamento historiográfico do comércio sergipano. A obra é um cabedal de conhecimento do que é a vida empresarial. Agradeço a confiança do presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, em me dar o privilégio de fazer esse belo trabalho, do qual me orgulho muito”.
A badalada festa contou com a exibição de um pequeno documentário em discurso direto, com destaques de cada um dos 25 empresários entrevistados, entre eles, o empresário Antônio Prudente, que comemorou 100 anos de vida recentemente. Participaram do livro diversos nomes do comércio, a exemplo de José Raimundo dos Santos, Jonas Prado, Wilson Anchieta, Maria Hortência, Edna Bomfim, José Figueiredo, Ancelmo Oliveira, entre outros.
A Fecomércio disponibilizou a versão virtual do livro de forma gratuita para as pessoas terem acesso a esse registro histórico. O livro pode ser baixado no site da Federação do Comércio, www.fecomercio-se.com.br, para que o público conheça as 272 páginas da mais pura história do comércio sergipano.