Com base em uma matéria veiculada no jornal “O Globo”, o deputado estadual Gilmar Carvalho fez um alerta sobre a preocupação colocação de Sergipe, em relação aos demais estados do país, nos gastos com a Previdência. Segundo o portal, Sergipe comprometeu 27,4% da receita corrente líquida no ano de 2017, com o regime de previdência pública dos servidores, a 5ª pior posição do país. A média dos três últimos anos é de 23,2%.

O parlamentar lembro que o Governo já cogitou tomar medidas que pesariam no bolso dos servidores para tentar resolver esse problema. “O atual Governo chegou a cogitar a possibilidade de aumentar a contribuição previdenciária dos servidores, que hoje é de 13%, para 14% e recuou porque eu convenci o governador Jackson Barreto a não mandar essa proposta para a Assembleia”, informou Gilmar. “Esse é o maior problema do governo hoje. Todos os meses, o Estado é obrigado a tirar da sua receita, mais de R$ 100 milhões. É uma situação insustentável”, completou o deputado.

Com a iminência do processo eleitoral, Gilmar questionou os pré-candidatos ao Governo, o que farão, se eleitos, para solucionar esse problema sem prejudicar o funcionalismo público e nem a população. “Eu pergunto então a Valadares Filho, qual é a ideia? Se chegar ao comando do Governo, o que você pretende fazer para tirar o estado desse desastre que é a situação financeira envolvendo a Previdência. Belivaldo Chagas o que pretende fazer se eleito governador? É manter a situação que ai está ou o pretende fazer algo diferente? O senador Eduardo Amorim o que pretende fazer? Dr. Emerson qual a sua ideia? É fácil atacar. Não estou condenando os ataques, porque deixar a situação chegar a esse ponto é algo desastroso. Não tem Estado que aguente essa situação e a culpa é de vários governos incluindo o atual, mas ser contra por ser contra, qualquer um pode ser, e Sergipe não pode eleger qualquer um para comandar o governo. Por isso senhores pré-candidatos falem o que pretendem fazer para solucionar esse problema”, cobrou o deputado.

Por fim, Gilmar orientou a população sobre a necessidade de ser participativa e atuante na cobrança e na fiscalização da atividade dos parlamentares e do Governo. “O eleitorado precisa estar consciente de uma coisa, precisa aprender a cobrar, porque depois serão quatro anos. Precisam aprender a cobrar dos pré-candidatos hoje e dos candidatos amanhã”, disse Gilmar.