Negociações da Convenção Coletiva dos trabalhadores do comércio e serviços não avançam
Os trabalhadores de todos os ramos do comércio, inclusive supermercados, continuam sem reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho. Por meio da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Sergipe (Fecomse) e sindicatos filiados, a categoria já entregou ao setor patronal, desde o ano passado, a proposta para o fechamento da Convenção Coletiva, mas as negociações ainda não avançaram.
Diante desta situação, não há, portanto, autorização para que o segmento funcione no feriado deste sábado, 17 de Março, aniversário de 163 anos de Aracaju. “Existe lei própria do setor, na qual é clara a determinação de que deve existir negociação entre os sindicatos dos trabalhadores e patronal para abertura nos feriados. Como isto não ocorreu, na há possibilidade de abertura do comércio. Lamentamos profundamente a posição do setor patronal, que em Sergipe tem à frente do deputado federal Laércio Oliveira (SD), que quer impor à classe trabalhadora retrocessos nas relações de trabalho e implantar a lei da escravidão”, argumenta o presidente da Fecomse, Ronildo Almeida.
O sindicalista lembra que, historicamente, no processo de negociações, existem dificuldades, superadas com o diálogo. “Sempre nos deparamos com dificuldades, mas sentamos à mesa para discutir e avançar, o que não vem ocorrendo”, avalia Almeida.
O dirigente da Fecomse diz ainda não ser possível aceitar a perda de direitos conquistados em anos de luta dos trabalhadores. “Não podemos abrir mão das garantias existentes nos contratos de trabalho do comércio e serviços, alterando a vida das pessoas. Modernizar significa garantir segurança e respeito ao ser humano, o que não está acontecendo com essas mudanças na legislação, que, inclusive, não podem ser aplicada nos contratos já existente. Estamos abertos ao diálogo. Esperamos que a categoria seja respeitada e que as negociações avancem”, observa Ronildo Almeida.
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